Napoleões de domingo
Gostamos deveras de percorrer os labirintos da mente humana. A linha entre loucura e lucidez é tênue como os cabelos na touca de um bebê sem cabeça. A depressão é triste, séria, doença invisível e, às vezes, mortal. A loucura pode morar em Picasso, na “Ritalleena” dos Mutantes ou num assassino, estuprador. Loucos com carradas de razão. O resto o psiquiatra Arnaldo Madruga explica. Ou não!
Uma brincadeira frequente: Quem foi o infeliz a garantir que Deus ajuda a quem cedo madruga? Que Deus ajude o Madruga a levantar cedo para trabalhar e aproveitar a vida.
Outra: Poder comer e dormir, sem travas (nem Rivotril) é uma bênção! Não é bênção. É o normal. Com saúde a gente come, dorme e vive sem precisar da indústria farmacêutica. Os remédios estão aí para melhorar a vida. Se estamos bem, tudo funciona bem sem remédio.
Crise inibe a libido e o que mais na cabeça? A crise mexe com tudo, inclusive com a libido. Os quadros de depressão ficam mais frequentes quando a economia vai mal. Nestes períodos, toda a energia do indivíduo está concentrada no ter, muito mais do que no ser.
Qual a “loucura” campeã de audiência entre seus pacientes? O mundo anda tão louco que louco mesmo é quem ainda consegue manter a lucidez. Sêneca dizia que até a ira é uma loucura breve. Para a área médica, a loucura é sempre um transtorno, uma patologia, uma anormalidade indesejável porque significa sofrimento. Mas usando a palavra no senso comum, podemos dizer que o mundo está tão louco que manter a lucidez atualmente exige doses loucas de coragem e ousadia. Há sempre alguma loucura no amor e há sempre um pouco de razão na loucura.
A loucura habita porões ou mora com vista para o mar? O transtorno, o sofrimento e a patologia não escolhem CEP ou saldo bancário. Todo mundo e qualquer um está sujeito a isso. A loucura é absolutamente democrática.
Freud ainda explica ou complica? Freud não queria só explicar, mas desvendar. E foi pioneiro nessa jornada. Foi atrás de respostas numa época que não oferecia nenhum instrumento. Em um de seus livros, “O Projeto”, disse que um dia haveria como comprovar quimicamente todas as suas teorias.
Você é feliz? Tento todos os dias. Levanto pensando o que preciso fazer e nas mudanças que posso realizar. Tenho família, amigos e um trabalho gratificante. Posso contribuir para que as pessoas sejam mais felizes e saudáveis. Meu trabalho é também minha religião.
Ritalina ou Rita Lee? Ritalina trata o Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade. Rita Lee é um remédio para a literatura neste estranho momento cultural.
O Brasil tem diagnóstico, cura e tratamento? O Brasil tem essa doença crônica de achar que está doente. O mundo inteiro está passando um “megaperrengue”. O Brasil está na lista dos sofredores, mas vamos sair. Temos potencial e uma hora vai engrenar, teremos condições que outros países não têm: espaço, potencial, energia.
Beleza
A dermatologista Kédima Nassif, que também é especialista em tricologia, recebeu um grupo de convidados na clínica montada na CASACOR Minas, que tem projeto assinado pela arquiteta Viviane Lima, para oferecer alguns tratamentos como o VISIA, um mapeamento preciso e minucioso da pele, além de um tratamento voltado para o fortalecimento capilar e sessões de maquiagem com a equipe da Dermage.
Bate-papo
A Ecotemp Cimatização reuniu um grupo de arquitetos e designers, no Home Theater da CASACOR Minas, que tem projeto assinado por Danielle Bellini, para um bate-papo com Matheus Lemes, diretor de soluções ductless da Trane.
Oficina
O Conselho de Arquitetura e Urbanismo de Minas Gerais (CAU/MG) escolheu a CASACOR Minas para promover a Virada Criativa Rua Sapucaí. O encontro reuniu representantes da população local, estudantes e profissionais de diversas áreas com o objetivo de propor melhorias para a cidade. O evento foi conduzido pelos arquitetos e urbanistas Sérgio Myssior, Cláudia Pires e Guilherme Takeda.
Danielle e Wendel Ramos
Matheus Menezes e Silvane Castro
Juliana Grillo, Kédima Nassif e Viviane Lima
Equipe reunida na Virada Criativa Rua Sapucaí