“Minha vida é andar por este país, para ver se um dia descanso feliz”, dizia o saudoso Luiz Gonzaga, o Rei do Baião, em música de sua autoria intitulada “Vida de Viajante”. A frase bem que poderia estar estampada em um para-choque de caminhão, como tantas outras que caíram no gosto popular. Um Brasil com tamanha diversidade e de dimensões continentais abriga do Oiapoque ao Chuí costumes tão peculiares que o tornam único.
Hoje, saímos de nossas costumeiras abordagens, sobre trânsito, legislação, comportamento, tecnologia e produtos, e abrimos nosso espaço para homenagear o caminhoneiro, um profissional de fundamental importância para nossa economia e que cruza o país de norte a sul enfrentando toda sorte de adversidades para não atrasar a entrega de sua carga. Sem o convívio diário com a família, na estrada, faça sol ou faça chuva, solitário na boleia, pensa, imagina e cria frases muito curiosas, como estas que dividimos com você, amigo leitor.
“Casei-me com Maria, mas viajo com Mercedes”; “Um falso amigo é um inimigo secreto”; “Quem ama a rosa suporta os espinhos”; “Se casamento fosse bom, não precisaria de testemunhas”; “Preguiça é o hábito de descansar antes de estar cansado”; “Por que ficar de braços cruzados se o maior homem morreu de braços abertos?”; “Para que um olho não invejasse o outro, Deus colocou o nariz no meio”.
A lista continua: “Quando homem valer dinheiro, baixinho serve de troco”; “Sogro rico e porco gordo só dão lucro quando morrem”; “Não sou detetive, mas só ando na pista”. “Cana na fazenda dá pinga; pinga na cidade dá cana”; “A mata é virgem porque o vento é fresco”; “Quem inventou o trabalho não tinha o que fazer”; “Mais valem as lágrimas da derrota do que a vergonha de não ter lutado”; “Beijo de mulher casada tem gosto de chumbo”.
E, assim como essas, tantas outras, também peculiares, podem ser lidas e conhecidas em um trabalho elaborado pelo professor emérito da UFMG, cirurgião geral, doutor Alcino Lázaro, que preparou e selecionou, com muito esmero, uma grande quantidade de frases e as catalogou em livro de sua autoria.
E você, que chegou até aqui, deve estar se perguntando o porquê do título desta coluna. Simples. A expressão foi encontrada em um livro, que assim como fizemos nesta semana, se dedicava a essa cultura popular das frases de para-choques. E a explicação: Deus é Deus mesmo. Rocha é o motorista, e eu, o caminhão. Vivendo e aprendendo.
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