Batendo bumbo
Sinjus-MG e Serjusmig estão chamando os servidores do Judiciário para um ato público no dia 29. Querem mostrar o “clima de insatisfação” na categoria com a direção do TJ. E protestar contra a PEC 63, que trata do adicional por tempo de serviço para magistrados e, segundo os sindicatos, “inviabilizará a Justiça de todo o país”.
Lua de fel
Os sindicatos do Judiciário reclamam de defasagem salarial. Dizem que os mineiros estão em 22° lugar no ranking de vencimentos do Judiciário para cargos de nível médio e em 20° para nível superior. E apesar disso, não veem sinal de aumento. “Portanto, se há público em 'lua de mel' com Pedro Bitencourt, não é o servidor”, concluem os sindicatos em nota em que contestam comentário na coluna sobre os elogios e expectativas positivas no TJ sobre o início de gestão do novo presidente do tribunal.
Minas no pódio
Minas está de volta ao pódio da política brasileira. Ganhe PT ou PSDB no próximo domingo, dois mineiros estarão no centro das decisões e dos debates no país, como principais protagonistas dos partidos que disputam há 20 anos o Planalto e polarizam o sistema partidário nacional.
Nas estrelas
O destino de Aécio já parece selado, a essa altura da campanha: se ele não for eleito o chefe do governo, será o chefe da oposição nacional. De todo jeito, terá papel central na política. E será o principal presidenciável para 2018, para uma reeleição ou segunda tentativa. Afinal, já é o tucano com melhor desempenho eleitoral desde FHC.
O novo rei
Por sua vez, Pimentel já é o principal governador do PT. Se Dilma vencer, deve não só manter os seus domínios na pasta do Desenvolvimento e no BNDES como ainda ampliar as influências no governo federal. Aí, ele vira o rei de Minas. É aquela história: se o ocupante do Palácio Tiradentes é alvo natural de reverências dignas de um soberano, imagina-se o caso de um governador amigo da presidente e com todo acesso ao Planalto.
Ou imperador
No caso de vitória de Aécio, o futuro governador mineiro sobe de patamar e fica ainda mais empoderado. Uma eventual derrota de Dilma consolidará a derrocada dos petistas paulistas, murchando a liderança de Lula e abrindo espaço para Pimentel se tornar, além do rei de Minas, também o novo rei do PT. E nesse duplo reinado, talvez lhe caia melhor o título de imperador.
Tiro no pé
Ao explorar na SBT o suposto pagamento de propina ao falecido dirigente tucano Sério Guerra, Dilma trouxe à tona as gestões nada republicanas de Lula para abafar a CPI da Petrobras em 2009. E praticamente confessou que as investigações sobre a estatal não estão ocorrendo por estímulo do governo petista, mas apesar dele.
A caminho
A nova proposta orçamentária da PBH já está pronta e deve ser enviada nos próximos dias à Câmara dos Vereadores. O governo Lacerda projeta para 2015 gastos e receitas da ordem de R$ 11,5 bilhões.
Otimista
Em 2014, como já informado aqui na coluna, as receitas municipais devem chegar no máximo a R$ 9,5 bilhões. Portanto, em relação ao orçamento real deste ano, a nova proposta da PBH embute uma expectativa de aumento das receitas de cerca de 20%.
ISS menor
Em outro projeto (PL1327/14), já apresentado à CMBH, o governo Lacerda baixou à metade, de 5% para 2,5%, o ISS pago por construtoras de obras públicas. Ao par do impacto positivo no custo das obras, trata-se de uma vitória do Sicepot e do líder dos empreiteiros mineiros, Alberto Salum.