Calamidade
As repercussões da decisão do STF proibindo o uso de depósitos judiciais pelo Estado ainda estão sendo avaliadas por técnicos, mas já se pode tirar uma conclusão: o governo mineiro vai ter que devolver o dinheiro tomado ao TJ (no mínimo R$ 2,7 bilhões, que podem chegar a R$ 3 bilhões após a correção). Para uma administração que já projeta rombo acumulado de R$ 25 bilhões até 2017, a derrota no Supremo chega como uma bomba.
Pra explodir
Há duas semanas, no dia 15, o secretário da Fazenda, José Afonso Bicalho, cogitou a decretação de calamidade financeira em Minas. Na ocasião, ele fez uma profecia apocalíptica: “Estamos acumulando déficit e daqui a pouco isso vai explodir”. A nova bomba torna esse cenário mais factível.
Imbróglio
Se o governo não tem mais os recursos para restituir ao TJ, o que ocorre? Para alguns advogados, o Estado tem meios de postergar a devolução por anos a fio. Outros, porém, acham que a Justiça irá sequestrar receitas para reaver o dinheiro. O caso pode virar um imbróglio jurídico e político.
Risco subindo
Nessa quinta-feira (29), após a decisão do STF, um auditor fiscal conhecedor das contas mineiras elevou a “total” ou máximo o risco de não pagamento do 13º aos servidores do Estado em função das dificuldades financeiras do governo.
Outubro rosa
A fachada da casa de Maria Elvira Ferreira, às margens da Pampulha, será iluminada de rosa durante todo o mês de outubro em apoio à campanha de prevenção do câncer de mama. As luzes serão acesas amanhã, às 18h, com presença de Caminhantes da Estrada Real e do presidente da Associação de Mastologia, Clécio Murta de Lucena.
Paolo Bassetti (presidente da Ternium Brasil), Pietro Sportelli (presidente da Aethra) e Cristiane Serpa (presidente do Indi) em evento que reuniu
industriais mineiros e italianos.
Outubro rosa
A fachada da casa de Maria Elvira Ferreira, às margens da Pampulha, será iluminada de rosa durante todo o mês de outubro em apoio à campanha de prevenção do câncer de mama. As luzes serão acesas amanhã, às 18h, com presença de Caminhantes da Estrada Real e do presidente da Associação de Mastologia, Clécio Murta de Lucena.
Pode rolar
Pesquisas por telefone para uso nas campanhas reforçam as chances de um duelo entre PSDB e PT no maior colégio eleitoral, São Paulo. Alguns dos chamados ‘trackings’ nos últimos dias vêm apontando liderança folgada do tucano Doria e empate técnico no 2º lugar entre Russomanno (PRB) e o petista Haddad. Quanto a Marta (PMDB), já teria descido para o 4º lugar.
Reagindo
O crescimento de Haddad na reta final, captado também pelas pesquisas publicadas na imprensa, está sendo impulsionado por dois fatores: os receios do eleitor com as reformas do governo Temer e uma reação da militância petista em resposta ao bombardeiro de notícias negativas para o PT.
Fica longe
O evento do PMDB, como sempre, não contou com presença do candidato a vice-prefeito de BH. Indicado por Adalclever Lopes para compor a chapa encabeçada por afilhado de Antônio Andrade, o vice-prefeiturável não é visto na campanha. Eis uma evidência da divisão interna, que torna difícil o partido marchar unido no 2º turno.
Dica no ar
O candidato peemedebista desconversou nesta quarta, 28, quando indagado sobre sua posição: “Vou apoiar quem o partido indicar”, disse. Mas, pouco antes, ele fez críticas indiretas ao nome do PHS em discurso para um grupo de membros da legenda, incluindo decanos, como os ex-deputados Joaquim Mello Freire e Armando Costa, e o ex-senador Ronan Tito.
Vai pro muro
Dividido internamente, o PMDB pode liberar os seus membros para apoio a quem eles desejarem no 2º turno em BH, se confirmada nas urnas a disputa final entre os concorrentes do PSDB e do PHS.