Inimigo meu
Os ânimos se acirraram entre o governador Fernando Pimentel e o vice Antônio Andrade. A animosidade entre eles chegou a tal ponto que os meios políticos já aguardam a queda do presidente da Gasmig, Eduardo Andrade, filho e principal representante do vice-governador no alto escalão mineiro.
Corda esticada
Na última sexta-feira, o racha entre o governador e o vice ganhou os contornos de uma guerra política. Pimentel chamou os deputados estaduais do PMDB para almoço no Palácio da Liberdade, esvaziando um evento com prefeitos e vereadores do partido que Andrade comandava naquele momento em BH como presidente da legenda. Na retaliação, o vice-governador se declarou “pronto” a assumir a cadeira de titular se Pimentel for afastado.
Trio radical
Três homens são apontados nos bastidores como mentores das estratégias que levaram Andrade a trombar com Pimentel e virar oposição ao governo. São eles: o ex-vice-presidente da Cemig Mateus Moura, o ex-deputado João Alberto Lage e o prefeito reeleito de Periquito, Geraldo Godoy.
Troca de mãos
A demissão de Mateus Moura deu início ao expurgo do grupo de Andrade. No PMDB, não há dúvida de que os cargos do vice-governador continuarão com o partido, porém, nas mãos de peemedebistas leais ao governo.
Novos rostos
Quinze empresárias da nova geração, eleitas pelo Conselho da Mulher Empreendedora da ACMinas para o projeto Novos Rostos, fazem pose coletiva após uma homenagem na ALMG proposta pelo deputado Dalmo Ribeiro (centro). No grupo, também estão presentes as deputadas Marília Campos e Ione Pinheiro.
Minas na UTI
O governo estadual não sabe como pagar o 13º salário, após constatar que a venda da folha de pessoal não será suficiente para honrar os compromissos. Técnicos da Fazenda têm trabalhado em turno dobrado em busca de saídas. Na última sexta-feira, fontes palacianas admitiram que “medidas extremas” podem entrar no “cardápio”. São fortes indícios de que o governo Pimentel estuda ações drásticas de ajuste fiscal, a exemplo do que já começaram a fazer outros Estados.
Terapia amarga
O quadro fiscal em Minas só não é pior porque o governo tem usado fontes de dinheiro extra para cobrir o caixa e contornar a crise. O Estado já lançou mão dos recursos dos depósitos judiciais, da renegociação da dívida com a União e da repatriação. Agora, com as alternativas esgotadas, o secretário José Afonso e assessores estão alertando que “não há mágicas” a fazer. O jeito, portanto, será o governo partir para um cardápio fiscal mais amargo.
Bomba-relógio
Na análise da equipe fazendária, o declínio financeiro do Estado começou em 2010 e foi agravado desde então por uma série de aumentos salariais, que criaram “uma bomba- relógio” difícil de desarmar.
Afiando a faca
Descrentes com uma retomada da economia nos próximos meses, empresas em vários setores já preparam mais demissões para o início de 2017. Vão se ajustar ao novo cenário de recessão mais prolongada. Do ponto de vista do emprego, a crise ainda pode piorar muito, antes de começar a melhorar.
Tudo em cima
Gabriel tem tudo para dar exemplo de mobilidade econômica e sustentável. Além de jovem (30 anos) e perfeitamente saudável, ele mora no centro da cidade, a cerca de 2 Km da Câmara Municipal de Belo Horizonte, aonde poderá chegar por vias mais ou menos planas, sem ter que encarar subidas muitos fortes.
Na pedalada
O vereador eleito Gabriel Azevedo (PHS), que coordenou a campanha de Alexandre Kalil, pretende dispensar o carro oficial e ir trabalhar na Câmara de BH de bicicleta. Vai usar um modelo elétrico, segundo contou à coluna.