O favorito
O nome preferido hoje na cúpula do PMDB para a sucessão de prefeito em BH é Rodrigo Pacheco, deputado de 40 anos muito atuante na bancada federal do partido. Oficialmente, o PMDB tem mais dois prefeituráveis: Leonardo Quintão e Sávio Souza Cruz. Mas, as apostas estão se concentrando em Pacheco, visto como o de maior potencial nas urnas por representar “novidade”.
Lançar ou compor
Apesar do favoritismo interno, a candidatura do deputado não é certa no PMDB. O partido vive o dilema entre lançar candidato próprio ou compor chapa com parceiros como o PT. E neste caso, pode vir a ter que abrir mão da cabeça de chapa para fechar o acordo.
Surpreendeu
A inclusão de antiga denúncia contra Renan Calheiros na pauta do STF pegou os meios políticos de surpresa, inclusive o senador, que enfrentará dificuldades para seguir presidindo o Senado se virar réu. Ninguém sabia que o processo estava sendo finalizado. Mas, a notícia não soou alarme no Planalto, que tem em Renan um grande aliado. É que o vice-presidente do Senado, o petista Jorge Viana, promete ser ainda melhor para o governo.
Primeiro na fila
O caso Renan pode ser analisado na próxima sessão, próxima semana ou próximo mês: não dá para prever o roteiro dos ministros, que também tem pela frente a decisão sobre o pedido de afastamento de Eduardo Cunha. Mas, parece que o presidente do Senado assumiu a frente na fila do STF, com seu caso já maduro de 9 anos. E pode cair antes do colega da Câmara.
Lulécio
Se o delator Fernando Moura falou a verdade, o fenômeno Lulécio em Minas expressou muito mais que uma aliança tácita para fins eleitorais: o acordo entre o ex-presidente Lula e o ex-governador Aécio Neves teria envolvido também a divisão de cargos e propinas federais.
Pega mal
Para Aécio, a delação de Moura é muito ruim. O senador, quando candidato a presidente, comandou a radicalização do PSDB contra o PT e se tornou a principal referência nacional do movimento antipetista. Agora, ele se vê na constrangedora situação de presidir os tucanos e liderar a oposição no país sob a suspeita de conchavos escusos com os adversários que tanto condena.
Coisa do Zé
O Lulécio foi facilitado por uma partilha dentro de Furnas, articulada pelo ex-ministro José Dirceu, que deu ao PSDB-MG 1/3 dos cargos na empresa. Depois, para diluir o mal estar em São Paulo e amenizar a oposição no Congresso, o acordo entre o PT e tucanos mineiros foi estendido ao PSDB paulista. A José Serra coube então indicar o presidente da Copasa-MG.
Última do Cunha
Falando no presidente da Câmara, ele continua aprontando. No meio da última semana, ordenou demissões em série de servidores nas comissões da casa para travar a tramitação de novos projetos – do Planalto, sobretudo. Parece doideira, mas é estratégia: Cunha quer parar o governo. E o país também.
Solitário
Com a desativação da Mannesmann no Barreiro, anunciada recentemente, a capital mineira passará a ter apenas um empreendimento industrial de porte operando em seu território: a Stola do Brasil, uma fabricante de carrocerias de origem italiana, instalada no Anel Rodoviário.
Na ativa
Mesmo de licença maternidade, Carolina Oliveira continua presidente do Servas, dividindo-se entre os cuidados com sua neném Maria Fernanda e as atividades sociais da entidade. A primeira-dama prepara para este mês uma grande entrega de cadeiras de rodas para instituições sociais do Estado. A ação vai envolver o governo, Loteria Estadual e Assembleia Legislativa.