Olho do furacão
O secretário de Obras de BH, José Lauro Nogueira Terror, reuniu há poucos dias os engenheiros da Sudecap, braço operacional da pasta, para pedir a todos colaboração e dedicação. Por sua função de fiscalizar obras municipais, a Sudecap está no centro do imbróglio em torno do viaduto Guararapes, que caiu no começo do mês passado.
Final da fila
O momento é difícil para a Sudecap. Técnicos do órgão fiscalizador começariam a ser ouvidos semana passada no cronograma traçado pelo delegado Hugo e Silva, que toca o inquérito sobre o caso na Polícia Civil. O delegado deixou os funcionários da prefeitura para prestarem depoimento por último. Até 1 de agosto ele tinha ouvido 55 pessoas envolvidas no caso. E ninguém da Sudecap.
Pós-eleitoral
Apesar do prazo oficial de 30 dias, o laudo da perícia técnica a cargo do Instituto de Criminalística da PC não tem data certa, pois depende do resultado de análises in loco que são feitas na estrutura da obra. E esse laudo é essencial para fecho do inquérito, no qual o delegado pode levar mais um bom tempo. Pelo roteiro e ritmo da carruagem, é improvável uma conclusão da polícia antes da eleição.
Arregaçar mangas
Marcelo Ab Saber tem reuniões agendadas nesta semana com políticos tucanos para tratar da campanha do PSDB e aliados na capital mineira. Afastado da secretaria de Relações Institucionais da PBH para se dedicar à eleição, Ab Saber é o interlocutor de Lacerda no palanque de Aécio, Anastasia e Pimenta da Veiga.
Voto de torcida
A campanha de Alexandre Kalil a deputado federal reproduz uma torcida organizada. O presidente do Galo se faz acompanhar por seguranças atleticanos, tem sua presença em atos eleitorais coordenada pela administradora do clube, Adriana Branco, e toda a sua propaganda remete ao time mineiro. É o próprio Atlético em campanha.
Voto de torcida
A campanha de Alexandre Kalil a deputado federal reproduz uma torcida organizada. O presidente do Galo se faz acompanhar por seguranças atleticanos, tem sua presença em atos eleitorais coordenada pela administradora do clube, Adriana Branco, e toda a sua propaganda remete ao time mineiro. É o próprio Atlético em campanha.
Bancada do Galo
O voto atleticano é a grande esperança de eleição de uma bancada federal no PSB. Se tiver o êxito esperado nos bastidores políticos, recebendo nas urnas o apoio de uns 300 mil torcedores, Kalil pode ajudar a eleger com os seus votos mais dois ou três candidatos do partido. Hoje, a legenda tem apenas um deputado, Júlio Delgado.
Bombardeiro
Está em marcha um ataque concentrado a Geraldo Alckmin, hoje favorito para vencer a eleição paulista em primeiro turno. Críticas ao governador tucano se difundem pela internet, dando início à desconstrução. A campanha negativa deverá atingir o auge em setembro, quando morteiros pesados serão disparados de duas CPIs: um na Câmara Municipal sobre a Sabesp e outro no Congresso sobre o cartel de trens em São Paulo.
Lar doce lar
Estava previsto para ontem o regresso a BH de Clésio Andrade. O ex-senador viajou para a Inglaterra no dia 17 passado, logo após renunciar ao mandato, com o objetivo declarado de tratar de uma doença nos ossos.
Desce mais um
Coincidentemente, a ação contra Clésio no STF pode andar esta semana, com a Corte analisando se remete o processo para a Justiça de Minas, já que o réu não tem mais mandato e, portanto, o fórum privilegiado. Tudo indica que o processo descerá para BH, como no caso de outro réu no mensalão mineiro, Eduardo Azeredo.
Valeu pelo treino
Segundo informado a coordenadores de campanha, o debate entre os candidatos ao governo de Minas na noite da última quinta-feira, na Band, registrou uma audiência de cerca de 3% no Ibope. Com uma repercussão tão limitada, não deverá ter impacto eleitoral, bom ou ruim, para nenhum participante. Mas serviu a todos para treino.
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