Em “baianeiro”, a expressão “estar no curé” significa estar sem saída. E, no jogo de damas, que se está esticado no carreirão. Estou ciente de que perco cada vez mais a riqueza vocabular da linguagem baianeira do Norte de Minas. Fico mais pobre quando sinto que não mais me rebuço, apenas me cubro com o cobertor... E à medida que me afasto dos meus costumes, das minhas tradições, da minha vida ingênua, sinto o vazio da modernidade que me maltrata.
Esse tipo de modernidade que me força a aceitar os desvios de políticos que deveriam estar no ostracismo ou na cadeia, como Renan, Jader Barbalho, Jucá, Lula e a cambada que está chafurdada na lama da Lava Jato, mas que, na verdade, evacua normas de procedimentos para uma sociedade ávida de sinceridade, honestidade e cidadania. Gente que deveria estar presa por todo o mal que faz ao povo brasileiro...
Nem falo dos que roubaram e roubam materialmente o povo. A matéria é recuperável, diferente do sentimento de vergonha que nossa nacionalidade experimenta diante das outras nações, que passam a entender que o povo brasileiro, além de desonesto, gosta dos que são assim. E tanto é verdade que elege esses energúmenos para representarem nossa sociedade. Cruz credo dessa gente, assessorada por Marco Aurélio Poc Poc, por esse tal de Stédile, que só pensa em desorganizar a sociedade em que vive; por Gilberto de Carvalho, homem de confiança de todo mundo que não merece confiança, que sabe tudo sobre o assassinato do prefeito Celso Daniel e que, por esse seu tesouro, tem a proteção dos governos do PT; por um Franklin Martins, jornalista terrorista que só pensa em acabar com a liberdade de imprensa e, ao final, uma presidenta (sic) que, no meu entendimento, precisa urgentemente de uma interdição. Veja bem: interdição, não intervenção. Sinceramente, acho que o problema dessa senhora é patológico. Não é comum nem normal uma mulher de 22 anos sair pelo mundo assaltando bancos, de metralhadora em punho. Sou contra o tal de impeachment. Afinal, diz um dito popular que “quem pariu Mateus que o balance”. Eu não votei nela, mas o povão “votaram”.
Algumas declarações ou alguns pronunciamentos de Dona Dilma dão-nos a certeza de que alguma coisa está fora do lugar. Por exemplo: “A mulher abre o negócio, tem seus filhos, cria os filhos e sustenta tudo isso abrindo o negócio.” Obviedades como: “Tudo o que as pessoas que estão pleiteando a Presidência da República querem é ser presidente.” Engraçado... pensei que todo mundo que disputa eleições para presidente, no fundo, no fundo, quer ser é maquinista de trem ou padre comuna... Ou confissões verdadeiras: “Eu quero adentrar pela questão da inflação e dizer para vocês que a inflação foi uma conquista desses dez últimos anos do governo do presidente Lula e do meu governo”.
Eu sempre achei que os ladrões da Petrobras, do BNDES, dos fundos de pensão e dos fundos de alguns políticos é que formataram esse Brasil restante. Pobres de nós...
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