Se a Copa não fosse no Brasil, o time brasileiro teria grande chance de sair nas oitavas de final, pois a seleção chilena, coletivamente, é superior à nossa. Teria mais possibilidades em um campo neutro. Todos nos iludimos pensando que a seleção seria campeã pelo fato de a Copa ser no Brasil, do envolvimento dos jogadores e da fama de Felipão ser ótimo no mata-mata.
Desaprendemos a jogar coletivamente. Além disso, o Brasil não tem um excepcional jogador no meio-campo nem no ataque, com exceção de Neymar. Fred não jogaria em nenhuma grande equipe da Europa. Quando ele fez um gol, deitado, contra o fraquíssimo time do Panamá, muitos disseram que ele seria um dos principais centroavantes da Copa. Bernard ainda não tinha condições de jogar em um Mundial.
Hulk, que atua bem da direita para o centro, jogou na esquerda, enquanto Bernard, que sempre jogou pela esquerda, atuou pela direita.
Um consolo é que o Brasil, das grandes seleções, talvez seja a que terá mais jogadores atuais na próxima Copa, como Oscar, Willian, Bernard, David Luiz, Thiago Silva e Neymar.
No jogo entre Holanda e Argentina, como se previa, os dois times tiveram excessivos cuidados defensivos, marcando muito atrás, com quase todos os jogadores recuados, com a esperança de que, no contra-ataque, Messi e Robben decidissem a partida, o que não ocorreu. Os dois foram anulados. Só tiveram um ou outro bom momento. A defesa da Argentina, tão criticada antes do Mundial, não sofreu gols nos últimos três jogos, além da prorrogação, enquanto o ataque, tão elogiado, fez poucos gols. Foi apenas uma chance para cada lado.
Um jogo tão amarrado, feio, sem belas jogadas e oportunidades de gol só poderia ir para os pênaltis. Van Gaal não usou, desta vez, a tática de trocar o goleiro só para as cobranças. Deu Argentina. O goleiro Romero, tão contestado antes da disputa da Copa do Mundo, foi o herói. Será a terceira final entre Alemanha e Argentina, repetindo os anos de 1986 e 1990.
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