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Salário do servidor
Entre uma foto e outra com os convidados do jantar do Sindicato da Indústria da Construção Pesada (Sicepot-MG), o governador Romeu Zema disse à coluna que está debruçado nos preparativos para o lançamento da operação financeira na Bolsa de Valores que vai pôr fim ao parcelamento dos salários dos servidores públicos de Minas Gerais. Zema evitou cravar um dia certo para o leilão dos recebíveis do nióbio acontecer na Bolsa, mas espera que seja ainda neste mês. “Eu já lancei debênture uma vez e nunca tive que assinar tanto papel. Qualquer errinho, volta tudo para ser refeito”, comparou o governador, diante da complexidade das operações.
Default e moratória
Enquanto isso, correr todos os dias na esteira e fazer fisioterapia – esse último procedimento, para tirar o peso do Estado das costas e do pescoço – viraram rotinas na vida de Romeu Zema que espera um 2020 melhor. Ao ser questionado se Minas Gerais está numa situação de default (calote), com insolvência financeira, Zema responde que sim e cita que várias empresas já quebraram por causa do Estado. Se decretar moratória está nos planos da era Zema, como o fez o ex-governador Itamar Franco, ele é assertivo em responder que isso não vai acontecer, e que não quer deixar a situação de Minas ficar igual à do Rio de Janeiro.
O governador de Minas, Romeu Zema; Helenice Laguardia; e o fundador da Cadar Engenharia, Emir Cadar, durante o jantar do Sindicato da Indústria da Construção Pesada (Sicepot-MG)
Rating da Gasmig
A Fitch Ratings – de serviços de informações financeiras, com operações em mais de 30 países – elevou o rating corporativo da Companhia de Gás de Minas Gerais (Gasmig) para “AA(bra)”. Antes, a estatal tinha uma nota de crédito “A+(bra)”. “No nosso caso, principalmente, como estamos nos preparando para a abertura do capital da Gasmig esta nota valoriza a empresa, pois muitos investidores se balizam por esta nota e como está a solidez da empresa”, comemora o presidente da Gasmig, Pedro Magalhães. O IPO da Gasmig na Bovespa deve acontecer no segundo semestre do ano que vem.
Custos menores
Pedro Magalhães explica que o aumento na nota de crédito também beneficia a Gasmig na captação de recursos no mercado financeiro. “Isso se faz com custos menores, maior classificação, melhor solidez”, avalia o executivo. Nas projeções da Fitch, a margem de Ebtda – geração de caixa com as atividades operacionais da empresa, segundo os critérios da agência – deverá se situar próxima a uma média de 75% nos próximos três anos, sustentando forte geração operacional de caixa da estatal.
Para o presidente da Gasmig, Pedro Magalhães, a nova nota de crédito da empresa reflete nos sólidos fundamentos do negócio de distribuição de gás natural da companhia
Fiat Chrysler
No resultado do acumulado de janeiro a novembro deste ano, a Fiat Chrysler Automóveis (FCA) conquistou a liderança no mercado brasileiro de automóveis e comerciais leves contabilizando 450.978 veículos comercializados, o equivalente a 18,7% de participação no mercado. Em relação a igual período do ano anterior, as vendas da FCA cresceram 14%, praticamente o dobro da taxa de expansão do mercado nacional de veículos no mesmo período.
Polo Betim
A Fiat Chrysler Automóveis posicionou três modelos entre os dez mais vendidos: os Fiat Argo e Strada – produzidos no Polo Automotivo Fiat, em Betim, na região metropolitana de Belo Horizonte – e o Jeep Renegade, na fábrica Jeep instalada em Goiana, em Pernambuco. Ponto para o presidente da FCA na América Latina, Antonio Filosa, que se prepara para produzir dois SUVs Fiat na fábrica mineira. Os modelos serão lançados em 2021, mas Filosa ainda mantém segredo sobre as novidades que virão. Mas é claro que serão carros com muita tecnologia.
Da esquerda para a direita, Roberto Baraldi, Cinthia Reis, Fernão Silveira, Valentino Rizzioli, Ana Vilela, e Umberto Cerri no lançamento da exposição Percorsi Italiani, na Casa Fiat de Cultura, em Belo Horizonte. A mostra remonta percursos dos imigrantes italianos que se mesclam a fotos da história da Fiat, criada há 120 anos na Itália
Rabo de cavalo
Num estudo lançado por Carlos Alberto Teixeira de Oliveira, o economista aponta que o Brasil não consegue se reconciliar com o desenvolvimento e o crescimento da economia pode ser rotulado como similar ao de um rabo de cavalo, que cresce para baixo e para trás. A progressão da narrativa passa por comparações em vários setores econômicos entre Brasil e demais nações. O levantamento elaborado por Teixeira ressalta ainda que para a economia voltar a ser próspera, será necessário não deixar a resignação abater o povo brasileiro, requerendo o país da posição secundária em que se encontra e eleger o desenvolvimento como a sua meta de número um.
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