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Bomba na Previdência
O governo Bolsonaro terá muitas dificuldades para aprovar a reforma da Previdência Social. “Do jeito que está, não passa”. É o que garante o deputado federal Fábio Ramalho (PMDB-MG). Para o parlamentar, a reforma é urgente, mas a Câmara Federal não vai aprovar uma reforma para os pobres pagarem. Ramalho também afirma que pontos do projeto relacionados ao setor rural não passam, assim como no caso dos professores. Quanto ao fundo de capitalização, Ramalho avalia ser muito difícil passar. “Somos favoráveis à reforma e quem tem que ser reformado são as pessoas mais ricas que são os mais beneficiados, esses sim”, defende o parlamentar.
Dinheiro público
Ex-ministro da Previdência Social no governo de Fernando Henrique Cardoso, Roberto Brant espera que a proposta do governo Bolsonaro passe no Congresso. “Ela (a reforma) é necessária para fazer duas coisas: impedir que o déficit da Previdência torne o Estado brasileiro ingovernável e fazer um pouco mais de justiça com o dinheiro público. Para Brant, a maior parte das mudanças na reforma se destina aos servidores públicos, principalmente, ao pessoal da elite. “Na parte do regime geral da Previdência as mudanças são muito pequenas, apenas um alongamento da idade mínima. Os trabalhadores mais pobres já são submetidos a essa regra e só se aposentam com 65 anos”, explica o ex-ministro.
Colapso final
Se a reforma da Previdência não passar, Roberto Brant prevê que isso será o colapso final do país. É que 52% de todos os impostos federais são gastos com o pagamento de pensões e aposentadorias. Essas despesas crescem mais do que a inflação e do que o próprio PIB do país. Entre 2017 e 2018, a alta do gasto da Previdência foi de 8% enquanto a economia só evoluiu 1,2%. “Em 2030, 80% de todos os impostos serão necessários para pagar aposentadorias e pensões. Com mais 22% da folha de salários do pessoal da ativa já passa de 100%. Então, o Estado vai fechar, a União vai fechar, isso é o colapso final”, afirma.
Bolsonaro humilde
O ex-ministro Roberto Brant afirma que os idosos do país representam de 10% a 12% da população e está se gastando metade de todo o dinheiro com eles. “Sobram apenas 42% para atender os 90% da população, na maioria pobres, e esse quadro não ocorre em nenhum país do mundo”, critica. Para Brant, Bolsonaro tem dificuldades pela frente. “Ele (Bolsonaro) vai ter que se articular, ser mais humilde, fazer penitência, porque ele foi contra todas as reformas da Previdência que foram apresentadas por FHC, Lula e Michel Temer. Ele tem que pedir perdão e dizer que estava errado. E usar o prestígio que tem, com a larga confiança da sociedade brasileira”, ensina.
Minas x impeachment
Para Roberto Brant – irmão do vice-governador de Minas, Paulo Brant – enquanto não houver mudanças nas regras da Previdência não tem horizonte virtuoso para Minas Gerais. “Até lá, o governo tem que conseguir a compreensão da sociedade, articular, falar, dialogar”, orienta. Questionado sobre um possível pedido de impeachment do governador Romeu Zema pela falta dos repasses constitucionais às prefeituras, o ex-ministro diz que isso é um absurdo. “Por que não pediram isso no governo anterior? Os repasses já não estavam sendo realizados. Foi por vontade do governo Fernando Pimentel ou por vontade do governador Zema? Claro que não. Foi por uma impossibilidade física. É preciso um momento de calma, de ponderação e racionalidade. O destino do Estado não pode ser jogado nas costas de uma única pessoa”, defende.
Diretor da VB Comunicação, Paulo Cesar Oliveira; ex-ministro da Previdência Social e palestrante do dia, Roberto Brant; deputado federal Fábio Ramalho (PMDB-MG); e o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Minas Gerais (Faemg), Roberto Simões, durante almoço do Conexão Empresarial.
S&P Global e Mercantil do Brasil
Primeiro banco da América Latina a ser certificado pela ISO 9001, o mineiro Banco Mercantil do Brasil recebeu outra boa notícia. É que a agência de avaliação de risco S&P Global Ratings elevou, na Escala Nacional Brasil, o rating de crédito de emissor de longo prazo atribuído ao Mercantil do Brasil de ‘brBBB-’ para ‘brBBB’. A nova classificação é consequência de medidas adotadas para dar continuidade à estratégia de crescimento do banco. Entre elas, melhoria das receitas, diminuição das despesas e execução de projetos que garantem o foco no cliente, como a abertura de agências e investimento constante em tecnologia. A conquista reflete o bom desempenho do banco em 2018, que teve um salto significativo de 63% no resultado operacional, sendo que o lucro antes da tributação quase que dobrou no ano passado, se comparado com 2017.
Eficiência Mercantil
A despesa administrativa do Banco Mercantil do Brasil caiu 15% em 2018, mesmo com a abertura de novos pontos de atendimento no interior de São Paulo. “Esse resultado espelha a eficiência do Mercantil do Brasil na otimização e melhoria de processos internos e no investimento em inovações tecnológicas, como o Domo Digital, um espaço onde a equipe de TI do MB trabalha lado a lado com startups para acelerar e modernizar processos, produtos, serviços e canais de atendimento”, diz o diretor executivo financeiro, Gustavo Araújo. E os investimentos continuam. Em 2019, a projeção do Mercantil do Brasil é crescer ainda mais com a execução de um plano de negócio que vai fortalecer a atuação do banco no varejo em todos os públicos: INSS, pessoa física e pessoa jurídica.
O diretor executivo financeiro do Banco Mercantil do Brasil, Gustavo Araújo, comemora a conquista da instituição financeira ao ser considerada a melhor empresa para se trabalhar em Minas Gerais em 2018, título dado pelo Instituto Great Place To Work (GPTW).
Nova Cemig
O presidente da Cemig, Cledorvino Belini, já está colocando sua marca na gestão da estatal ao anunciar os nomes de Marco Antônio Lage como novo diretor de comunicação da Cemig, Luciano de Araujo Ferraz para a área jurídica e Hudson Felix Almeida para o setor de recursos humanos. Lage e Belini trabalharam juntos durante mais de uma década e tiveram uma sintonia fina na Fiat Chrysler Automobiles (FCA) onde Lage permaneceu por 25 anos e teve parte de sua trajetória como diretor de comunicação da Fiat ao lado da liderança de Belini. Novos projetos e novas parcerias virão por aí nessa dobradinha de sucesso, agora, na Cemig.
Zema e o etanol
O governador Romeu Zema recebe hoje proprietários e executivos de 25 usinas do setor sucroalcooleiro de Minas Gerais. Na comitiva empresarial, Mário Campos – presidente da Siamig, entidade que representa o setor – informa que a pauta é muito positiva. “Principalmente na geração de energia elétrica e bioeletricidade por meio das usinas mineiras e investimentos em infraestrutura que o setor vai fazer em Minas Gerais”, informa o dirigente. O Estado tem 34 usinas além de duas reativações de indústrias em 2020. O setor é responsável pela geração de mais de 160 mil empregos entre diretos e indiretos.
Hamburgueria Bullguer
Com a geração de 23 empregos, a Bullguer chegou a Belo Horizonte com uma proposta inusitada: um hambúrguer com ingredientes de primeira linha, a um preço acessível. As proprietárias Clara Luciano, 26, e Laura Luciano, 27, contam que diferente das hamburguerias gourmet – que pregam preços elevados – e fugindo dos fast-foods com hambúrgueres congelados, a Bullguer reúne ingredientes como a carne 100% black angus, atendimento rápido e ambiente para 70 pessoas sentadas. “Com o atual ritmo de vendas em março, junto ao Carnaval que impulsionou as vendas, a expectativa é fechar o mês com um crescimento de 25% em relação a fevereiro”, comemoram as sócias.
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