Indisciplina e falta de foco. Carlos se perdeu neste início de ano e foi para o banco de reservas, vendo Maicosuel assumir o seu lugar entre os 11 titulares do Atlético. Em entrevista exclusiva à reportagem de O TEMPO, o técnico Levir Culpi ressaltou as mudanças comportamentais do jovem atacante com repentina fama conquistada em 2014.
O avançado finalizou a última temporada como uma das principais peças do Atlético e começou 2015 com um gol contra o Shakhtar Donetsk-UCR e a sondagem ucraniana, que tendia a propor oficialmente um alto salário.
Além disso, o comandante atleticano indica que Carlos também seguiu o fluxo de relaxamento da equipe alvinegra, que ainda não entrou no ritmo mental para as competições em 2015.
“Já tem um agente que dá um carro 0 km para o cara e ele começa a pensar em coisas que não pensava antes, quando só queria jogar futebol. É uma questão de educação também”, afirmou Levir Culpi, que assegura, contudo, a confiança que tem no jogador e em outros jovens atletas.
“É uma série de fatores que fazem esses meninos saírem do caminho por um tempo. Mas o legal é que tanto Carlos quanto Dodô são meninos de bom caráter, são ótimas pessoas. Espero que eles sigam o caminho certo”, finalizou o treinador atleticano.