CALAMIDADE

Haddad diz que Lula liga para ele para perguntar 'o preço disso, o preço daquilo'

O ministro comentou sobre as ligações do presidente no contexto da medida para importar arroz e manter o preço estável no Brasil

Por Lucyenne Landim
Publicado em 08 de maio de 2024 | 11:47
 
 
 
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BRASÍLIA. Ao comentar sobre a determinação para importar arroz, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, contou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) liga para ele para saber o preço das coisas. "O Lula liga para me perguntar coisas do tipo: o preço disso, o preço daquilo. Ontem mesmo ele ligou para perguntar do preço do arroz, da determinação que ele deu para verificar o caso de importar arroz", disse.

O ministro falou nesta quarta-feira (8) em entrevista ao programa "Bom dia, ministro", transmitido pela Empresa Brasil de Comunicação (EBC).

Na terça-feira (7), o governo anunciou que pretende importar um milhão de toneladas de arroz para manter o preço do produto estável por conta da perda da colheita no Rio Grande do Sul. A medida deve ser agilizada por uma Medida Provisória (MP) ainda a ser publicada pelo governo. A medida tem aplicação imediata, mas precisa ser aprovada pelo Congresso Nacional.

O Estado responde a cerca de 70% da produção brasileira, mas foi devastado por chuvas na última semana. A previsão neste ano antes das enchentes era de uma safra de 7,4 milhões de toneladas. A quantidade a ser importada equivale a um bilhão de quilos do grão.

"Agora, para importar arroz, o preço fora precisa estar mais baixo do que o preço de dentro, senão você vai importar o preço vai subir. Tem uma série de questões hoje que envolve clima, envolve financiamento, uma série de problemas, que fazem o presidente estar preocupado com o preço de alimentos", acrescentou o ministro.

Haddad anunciou que o próximo Plano Safra, que fomenta a produção agrícola nacional, deve ter incentivos para diversificar a produção pelos Estados. "Ao invés de um Estado produzir só arroz, ele vai ampliar o cardápio de cultura. Se todos ampliarem um pouco, sairão da monocultura", disse na entrevista.

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