Entre a escolha por uma candidatura própria e o apoio ao candidato tucano que vai disputar o governo de Minas, o PSB terá que se decidir, até as convenções partidárias de junho, de qual lado da urna estará em outubro.
Com uma eventual negativa de Marcio Lacerda (PSB) em deixar a Prefeitura de Belo Horizonte para garantir palanque em Minas para o pré-candidato à Presidência, Eduardo Campos (PSB), caso a legenda opte por uma candidatura própria, outros nomes são estudados.
“Se não for possível manter a aliança com o PSDB, vamos continuar insistindo no Marcio Lacerda, mas temos outros nomes fortes como o da Ana Lúcia Gazzola e do Alexandre Kalil”, disse o presidente do PSB em Minas, Júlio Delgado, em referência à secretária de Educação e ao presidente do Clube Atlético Mineiro.
Delgado ressaltou, porém, que a prioridade do partido em Minas Gerais é construir um palanque forte para a chapa de Eduardo Campos (PSB) e da ex-senadora Marina Silva (PSB).
O próprio presidente estadual do PSB já foi cogitado para encabeçar uma candidatura da sigla no Estado. Delgado, porém, não tem se colocado como uma opção.
Ligado à ex-senadora e à Rede Sustentabilidade, o ex-deputado federal José Fernando Aparecido desconversa sobre o nome do partido que poderá ser lançado ao governo.
“Temos nomes do PSB e da Rede mas, primeiro, precisamos consolidar a candidatura própria”, defende.