O Banco Central decretou intervenção no Bamerindus, então o segundo maior banco privado do país em número de agências. O controle acionário da instituição paranaense foi transferido para o Hong Kong and Shangai Banking Corporation, grupo com sede em Londres e, na época, sexto maior do mercado financeiro mundial.

O novo banco, que reabriria na segunda-feira seguinte como HSBC-Bamerindus, ficaria com patrimônio de R$ 1 bilhão, um dos cinco maiores do Brasil. O governo iria gastar R$ 5,7 bilhões do Proer, programa de incentivo ao setor. Em crise desde 1995, o Bamerindus vinha recorrendo a empréstimos de outros bancos e do próprio Banco Central.