A Caixa Econômica Federal estimava que sofreria um rombo de R$ 50 bilhões se todos os trabalhadores entrassem na Justiça para reclamar os sucessivos expurgos da inflação nas contas de Fundo de Garantia (FGTS). Já havia, naquela época, 156 mil processos contra o banco.
As ações reivindicavam a aplicação da correção monetária, pela inflação, dos valores depositados nas contas de FGTS referentes aos planos Bresser (julho/1987, Verão (janeiro/1989), Collor (abril e maio/1990) e Collor II (fevereiro de 1991). Assim como no caso do FGTS, ações sobre perdas de rendimento da poupança com planos econômicos das décadas de 1980 e 1990 tramitam na Justiça até hoje.