Há 25 anos

Contra os baixos salários, tropa de choque da PM fica dentro do quartel

Veja o que foi notícia na capa do jornal O TEMPO no dia 13/6/1997

Por Isis Mota
Publicado em 13 de junho de 2022 | 05:00
 
 
 
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Na fotografia da capa de O TEMPO, policiais militares do Batalhão de Choque, alguns literalmente de braços cruzados, conversavam no saguão do quartel, no bairro Caiçara, em Belo Horizonte. Eles se recusaram a sair do quartel, na véspera, em protesto contra o reajuste de 18,4% concedido apenas aos oficiais. A tropa de elite foi acompanhada por soldados do 16º Batalhão, que jogaram as armas no chão. Militares do 1º Batalhão fizeram um buzinaço com viaturas. O comando geral da PM reconhecia a insatisfação. Os praças recusaram proposta de aumento escalonado de 12% a 15%.

O Tribunal de Contas do Estado (TCE) aprovava, com mais de 13 ressalvas e recomendações, as contas de 1996 da gestão de Eduardo Azeredo em Minas. Entre essas recomendações, o tribunal orientava que o Estado pagasse os precatórios trabalhistas estaduais e incluísse, no Orçamento, a quitação dessas dívidas. As contas de Minas ainda seriam analisadas pela Assembleia.

Em São Paulo, juiz derrubava cobrança da CPMF em uma ação. Era apenas uma de muitas iniciativas legais contra o então chamado “imposto do cheque”, que vigorou de forma intermitente até 2007.

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