Prefeitos de todo o Brasil, liderados por Célio de Castro, de BH, tentaram impedir, mas não conseguiram: a Câmara dos Deputados aprovava, em primeiro turno, a prorrogação do Fundo de Estabilização Fiscal (FEF) até 1999. O FEF era um mecanismo que permitia maior liberdade de gastos ao livrar o governo da obrigação de cumprir exigências feitas pela Constituição, como a aplicação de um percentual mínimo da arrecadação na educação e na saúde. O governo propunha devolver parte dessa receita perdida aos municípios até 1999, mas Célio de Castro acreditava que o FEF representaria a falência administrativa de milhares de municípios.