Superesportiva

A mais voraz da linha BMW Motorrad

Renovação deixa a S1000 RR mais afiada


Publicado em 22 de novembro de 2014 | 04:00
 
 
 
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Remodelada em setembro último, a S1000 RR ficou mais forte, mais leve e ainda ganhou um pequeno retoque no visual. A BMW Motorrad começou a mexer na superesportiva pelo chassi. Ele foi modificado para aumentar a rigidez e a estabilidade. A divisão de motos da marca alemã também focou a “dieta” com um novo sistema de exaustão e válvulas de admissão mais leves. A redução de peso chegou a 4 kg – para um total de 204 kg em ordem de marcha – em relação à antecessora. Visualmente, a superesportiva mantém os traços clássicos, como as guelras laterais e os faróis assimétricos.

Uma mudança significativa foi no motor 999 cm³ com quatro cilindros em linha, que recebeu alterações na geometria. O resultado foi um ganho de 6 cv de potência – agora são 199 cv a 13,5 mil rpm. Já o torque – de 11,5 kgfm a 10,5 mil giros – tem curva plana entre 9.500 e 12 mil rotações. Essa modificação propicia respostas mais lineares e progressivas. Os números de desempenho também são superlativos: 3,1 segundos no 0 a 100 km/h e mais de 300 km/h de velocidade máxima.

Para tornar a conviência melhor entre homem e máquina, a superesportiva traz três modos de condução. No Rain, a potência é limitada a 187 cv e 11 kgfm de torque, além do controle de tração ajustado no nível máximo para intervir rapidamente. Já no Sport e no Race, a S1000 RR libera toda a fúria.

Impressões

A experiência com a S1<CW-25>000 RR já começa com seu som “escuro” e “arranhado”: o novo escapamento faz com que o barulho se torne muito mais mau. Com as trocas de marcha sendo feitas com o sistema quicksfhit – sem o uso da embreagem – é possível explorar mais da motocicleta. Também merecem elogios os pneus slick que tomaram lugar dos Pirelli Supercorsa SP de fábrica.

Foi possível perceber que a S1000 RR é muito ágil e muda de direção rapidamente. Os freios são impressionantes e transmitem total segurança ao piloto. Na pista e com o ajuste no modo Race, a superesportiva despeja integralmente seus 199 cv de potência. A moto continua a ser um monstro agressivo, mas agora sem perder muito desempenho em baixas rotações. A aceleração é emocionante, e a dianteira às vezes descola do chão, porém retorna com extrema doçura. A nova S1000 evoluiu em relação à anterior e ainda proporciona uma boa dose de diversão. Mas vale ressaltar que o nível de dificuldade de pilotagem também cresceu. A nova S1000 RR se mostrou uma “arma” contra o relógio muito mais eficaz.

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