Cores sólidas perdem espaço e deixam de ser gratuitas

Antes oferecida gratuitamente para o cliente, a pintura dos carros zero km com as chamadas cores sólidas estão sendo agora cobrada por várias das principais montadoras no Brasil. O fim desta tradicional "cortesia" já atinge modelos da Ford, Fiat, Chevrolet e Volkswagen. Até então e tradicionalmente, apenas as pinturas metálicas ou perolizadas tinham custo adicional no valor de tabela do carro. 

Em uma rápida consulta no site da Fiat, por exemplo, não há mais cobrança extra pela pintura de Mobi, Uno ou Argo desde que a cor sólida seja Preto Vesúvio. Quem quiser ter um desses modelos nas cores básicas Vermelho Alpine ou Branco Banchisa têm que pagar R$ 500 a mais. Ter uma picape Toro ou Jeep Renegade na cor sólida Branco sólida, são R$ 700 extras. 

Pela Chevrolet, a lógica de cobrança ficou inversa. A montadora oferece a cor metálica Preto Ouro Negro sem custo nos campeões de venda Onix e Prisma, mas passou a cobrar R$ 600 pela Branco Summit, a única opção de cor sólida dos dois modelos. Para as outras quatro variantes de cor metálica são cobrados R$ 1.350.

Ford e Volks

Na Ford, a mesma situação acontece. Com a pintura sólida Branco Ártico, o Ka hatch e sedã tem custo adicional de R$ 500. No entanto, os modelos podem vir nas cores Vermelho Arpoador (sólida) e Preto Bristol (perolizada) sem valor extra no preço final do carro. A quarta opção é a cor metálica Prata Dublin, que custa R$ 1.300. Caso similar acontece com o New Fiesta.

No caso da Volkswagen, até mesmo o recém-lançado sedã Virtus não escapou dessa nova "tendência". O modelo conta com apenas uma opção gratuita de cor Preto Ninja (sólida). Pelas outras duas cores sólidas - Branco Cristal e Vermelho Tornado - são pedidos R$ 450 extras. Há outras quatro opções de cores metálicas, cada uma sai por R$ 1.450.