Novo X1 chega ao país 

A segunda geração do X1 é a nova aposta da BMW para o mercado brasileiro. Os executivos da marca dizem que o modelo deixou de ser um crossover e se tornou um Sport Activity Vehicle (SAV), pois tanto a carroceria quanto o vão em relação ao solo ficaram mais altos. A largura também cresceu, embora o comprimento tenha diminuído ligeiramente: essas dimensões são, respectivamente, de 1,59 m, 1,82 m e 4,43 m.

Todavia, em termos de construção, percebe-se que o X1 trilhou o caminho contrário, tornando-se mais automóvel que utilitário. Isso porque ele passou a utilizar outra plataforma, compartilhada com o monovolume Active Tourer, da BMW, e com a linha Mini. Assim, o crossover (aliás SAV, como prefere o fabricante), ganhou motor transversal e tração dianteira; a top de linha xDrive25i Sport é a única com tração integral. Essa arquitetura permite melhor aproveitamento do espaço interno, mas rompe com a tradição da marca alemã, que, até alguns anos, só produzia veículos com tração traseira.

A vantagem é que a mudança conceitual realmente fez o espaço interno aumentar. Apesar da redução no comprimento, os passageiros do banco traseiro ganharam 37 mm para as pernas, e o porta-malas cresceu 85 l, chegando ao total de 505 l. O coeficiente de penetração aerodinâmica (cx) também melhorou: é de 0,28, número muito baixo para um veículo de carroceria elevada.

O X1 chega às lojas em três versões. A básica xDrive20i GP custa R$ 166.950. A intermediária xDrive20i X-Line sai por R$ 179.950. Ambas são equipadas com um motor 2.0 turbo de 192 cv de potência e 28,5 kgfm de torque. Já na top O xDrive25i Sport, que tem preço de 199.950, o 2.0 turbo desenvolve 231 cv e 35,7 kgfm. Toda a linha é equipada com um câmbio automático de oito marchas.