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Chevrolet Tracker ganha controles eletrônicos de estabilidade e de tração na nova versão Premier; único pacote de itens opcionais é bem mais atrativo


Publicado em 11 de abril de 2018 | 03:00
 
 
 
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Visualmente, a troca de nome da versão de LTZ para Premier mudou praticamente nada no Tracker. Exceto pela inscrição do nome da configuração, o SUV compacto segue o mesmo. E nem precisava mudar mesmo, já que o modelo passou por uma reestilização há pouco mais de um ano que tirou o anterior aspecto excessivamente rústico e deu uma cara mais elegante e moderna ao crossover. E fez com que o SUV passasse a chamar bem mais atenção nas ruas do que antes.

A cabine segue um tanto desproporcional ao alto valor cobrado pelo modelo. Se bem que essa é uma característica que também aparece em outros concorrentes do segmento. O fato é que, de maneira geral, SUVs compactos são construídos nas mesmas plataformas dos hatches e sedãs compactos das fabricantes, mas são vendidos por valores muito próximos aos de seus hatches e sedãs médios. Na Chevrolet, não é diferente e a sensação que se tem ao entrar em um Tracker, mesmo de topo de linha, é a de se estar no habitáculo de um Onix ou Prisma, também em configuração mais cara. Há bons porta-objetos, mas o porta-malas pode desanimar quem pretende viajar em família ou carregar objetos mais volumosos: são apenas 306 L.

Em movimento, porém, o 1.4 turbinado de 153 cv entrega vigor. O torque máximo aparece aos 2.000 giros, mas antes disso o Tracker já transparece fôlego o bastante para garantir boas arrancadas, retomadas e ultrapassagens. A transmissão automática de seis velocidades trabalha em boa sintonia com o motor, esticando um pouco as marchas quando se pede mais desempenho ou reduzindo-as para ultrapassagens e retomadas.

A carroceria rola um pouco nas curvas em alta velocidade, mas além de se tratar de um carro aparentemente bem seguro, a variante Premier trouxe como grande novidade a adoção de controles dinâmicos de estabilidade e tração de série. Não que fossem tão necessários assim – aliás, é bem difícil ver os equipamentos em ação –, mas são itens de segurança que já aparecem na lista de modelos inferiores.

O único pacote de opcionais disponível para o Tracker Premier também mudou. Antes apenas com airbags laterais e de cortina, agora ele leva ainda alerta de mudança involuntária de faixa e de colisão frontal. Neste último, o motorista escolhe que distância manter em relação ao veículo à frente e, caso haja risco iminente de acidente ou frenagens bruscas, sinais luminosos e sonoros são acionados para chamar a atenção do condutor.

Ficha técnica

Motor. 1.4 turbo 16V flex, quatro cilindros em linha com sistema de injeção direta de combustível.

Transmissão. Câmbio automático de seis marchas.

Potência. 153 cv/150 cv a 5.200/5.600 rpm com etanol/gasolina, respectivamente.

Torque. 24,5/24 kgfm a 2.000/2.100 rpm com etanol/gasolina, respectivamente.

Peso. 1.413 kg.

Porta-malas. 306 L.

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