O vôlei com conhecimento e independência jornalística
Não há limites no mundo da fantasia.
Mas é sempre melhor sofrer com a verdade do que viver na mentira.
O pior Flamengo dos últimos tempos andava escondido, mas voltou ao normal e deu as caras no Fla-Flu.
A terceira derrota consecutiva no clássico, novamente consagrando a intrépida Ariane, foi um choque de realidade.
Necessário, diga-se de passagem.
Para entender o pior Flamengo dos últimos tempos é melhor escrever de trás para frente, ou seja, como o time de Bernardinho terminou o jogo em quadra.
A promissora Helena e a falante Juju, badaladas pela 'mídia local', não resistiram.
Karina, boa opção no banco, pede passagem faz tempo, mas não tem o mesmo prestígio da titular.
E sem prestígio no Flamengo de Bernardinho já viu ...
A ótima Michelle, sozinha, não segurou. E nem conseguiria, afinal não é essa a função dela.
Brie, a Rainha, errou lances bisonhos. A levantadora só joga quando o placar favorece o Flamengo.
Não tem comando e liderança, mas é intocável.
O Flamengo é fraco tecnicamente e supera as adversidades na empolgação.
Nada além disso.
Mas o engraçado é que o torcedor, convencido pelo conto de fadas que passa pelas vitórias contra Osasco e Minas, vai se iludir até o fim.
Pode cravar.
Por um lado é bom, rende boas pautas.
Na cabeça da maioria, também ludibriada pela 'mídia local', Maringá e Fluminense foram pequenos tropeços.
Deve ser.
É aquilo: cego não é só aquele que não vê, mas aquele que também não quer enxergar.