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Foi quase.

Aliás, tem sido assim faz tempo.

Quase.

O pior Flamengo dos últimos tempos esteve perto de aprontar outra grande zebra na Superliga contra o poderoso Praia Clube, mas esbarrou nas conhecidas deficiências técnicas, emocionais e completa falta de lucidez.

Isso claro com a ajuda da obsoleta comissão técnica à beira da quadra.

A insistência em determinas peças é absurda. E Brie King, a Rainha intocável, levantadora de uma nota só?

O termo 'pipoca' pode ser considerado forte, mas é aquele que melhor se encaixa a história da partida.

O mais apropriado.

O pior Flamengo dos últimos tempos teve o jogo nas mãos.

No primeiro set abriu enorme vantagem e por muito pouco não entregou. Era a senha.

No quarto set outro exemplo da incompetência do time que liderou fácil o placar, 19 x 16, e sucumbiu no fim da parcial.

O pior, ou melhor, o mais engraçado é que tinha gente que acreditou de verdade que o Flamengo venceria o tie-break depois dos vários sinais de tremedeira.

A camisa do Praia pesou. 

O recente passado de freguesia idem.

Mas o Flamengo fez questão de provar ao iludido torcedor que não chegará.

Novamente.

O time teve 10 x 8, 14 x 12, a bola de jogo e o que aconteceu?

Pipocou.

A Rainha Brie insistiu com Lorena, erro de saque, braços encolhidos, casamento com bloqueio e outra virada do Praia.

O mais impressionante é a capacidade da 'mídia local' de deturpar a realidade dos fatos.

O pior Flamengo dos últimos tempos é no máximo um time valente que busca superar a ausência da técnica na base da empolgação.

O segredo para o pobre torcedor é aprender a conviver com as lembranças, se conformar com o que Bernardinho montou e aceitar a verdade.

É aquilo: quanto mais alta a expectativa, maior o tamanho da frustração