Bruno Voloch

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Carioca, formado em jornalismo, com mais de 30 anos de atuação na área em diferentes veículos de comunicação como televisão, rádio, jornal e internet

SÓ HÁ MUDANÇA QUANDO HÁ INCÔMODO

O Senado não faz política: cadê a renovação, Bernardinho?

A rejuvenescida Itália x Brasil de Renan Dal Zotto

Por Bruno Voloch
Publicado em 27 de maio de 2024 | 07:21 - Atualizado em 27 de maio de 2024 | 07:35
 
 
 

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Será que a seleção brasileira achou mesmo que perdeu para a Itália por causa da arbitragem?

Bobagem.

Apenas um fundamento seria necessário para a explicar a vitória da Itália: 9 pontos de saque, contra 1 do Brasil.

É ou não suficiente?

O Brasil caiu pela segunda vez, entre outras coisas, porque simplesmente não mudou. 

A CBV, Confederação Brasileira de Vôlei, trocou Renan Dal Zotto por Bernardinho, mas a filosofia é exatamente igual a gestão anterior.

O Senado dita as regras.

Não há renovação porque o compromisso político e a influência dos veteranos não permitem.

O próprio Renan, padrinho de Bruno Rezende, já tinha barrado o filho do patrão na temporada passada. E lançado Darlan, ou alguém esquece o último jogo do pré-olímpico contra a própria Itália?

A questão vai muito além da coragem de efetivar Fernando Cachopa como titular.

O que (ainda) faz Lucão na seleção com Judson voando e pedindo passagem?

Quem explica Flávio, Isac e Maurício Borges?

Há quantos anos jogamos e dependemos de Leal e Lucarelli, ambos extremamente desgastados fisicamente?

Cadê Maique?

Por que Thales é intocável?

Como Bernardinho e a comissão técnica justificam as convocações de Honorato e Lukas Bergmann? Os dois sequer entraram em quadra no Rio de Janeiro.

Adriano será eterna promessa? 

Afinal, que espécie de laboratório é esse?

A maior lição na derrota para a Itália passa pelo comprometimento do técnico Ferdinando Di Giorgi.

Os meninos Porro e Bovolenta, por exemplo, saíram do banco e mudaram a história da partida com 20 pontos.

Atitude.

Confiança.

No Brasil de Bernardinho, assim como o Brasil de Renan, há lugar cativo.

Aqueles que estão no banco são meras figuras ilustrativas.

A triste constatação é que o resultado mais expressivo da seleção no retorno do patrão e na passagem pelo Rio de Janeiro foi a vitória diante da destroçada Sérvia.

É preciso entender que sem renovação não há transformação e sem transformação não há evolução.

Sem evolução não haverá nada e o Senado não faz política. 

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