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O fim da primeira fase da Superliga e o início dos playoffs não significam outro campeonato.
Tudo que foi feito até aqui conta e muito, não por acaso o Praia Clube, primeiro colocado na soma dos dois turnos, é o único time que terá o caminho leve e está virtualmente classificado para a semifinal.
Sim, porque vamos combinar, não tem como perder e ser eliminado pelo esforçado e modesto Maringá.
A diferença técnica entre as duas equipes é abissal.
Os pessimistas de plantão irão dizer e lembrar que o poderoso Sada/Cruzeiro já caiu dessa forma nos playoffs.
Verdade, mas no feminino é diferente.
E ainda assim, o Praia teria que perder duas vezes, se tropeçar em algum momento, ou seja, esquece.
Pode cravar.
Como se não bastasse os valores individuais e jogo coletivo, o Praia Clube ganhou corpo e principalmente confiança após a conquista do Sul-Americano e as duas vitórias consecutivas contra o Minas.
Sofya reapareceu em grande estilo.
Na hora certa.
A escolha de jogar a primeira partida fora de casa reflete o otimismo e a logística, consequentemente, acaba sendo perfeita.
Uma ida simples até Maringá e pronto.
O elenco depois confirma a vaga naturalmente em casa com 2 a 0 no segundo jogo sem a necessidade de deslocamento e espera por Bauru ou Fluminense.
Não poderia ser melhor.
Mérito 100% do Praia.
Portanto, diferente do que a maioria sugere, não é outro campeonato.
O primeiro colocado só não terá vantagem na final única em São Paulo, porque nas quartas e semifinal, o caminho é consideravelmente mais leve.