O vôlei com conhecimento e independência jornalística

O vitorioso e respeitado projeto do Praia Clube sofreu um duro golpe.

A temporada terminou de maneira frustrante e apenas 1 título conquistado: Sul-Americano.

Pouco, muito pouco, para aquele que tem o maior orçamento do Brasil.

A competente diretoria será obrigada a rever conceitos, filosofia, método de trabalho e se possível, reavaliar as contratações.

O blog listou os 7 erros cometidos e que foram determinantes para deixar o time longe da decisão da Superliga após 6 anos consecutivos, passando pela pandemia.

1) Marcos Miranda, tem sua parcela de responsabilidade, mas não é o único culpado pelo fracasso. É bom lembrar que o treinador, quando contratado, já encontrou o elenco fechado e formado, ou seja, sem direito a indicações. Uma política arriscada e que de certa forma exime o treinador, afinal foi obrigado a trabalhar com o que tinha nas mãos. 

2) O Praia errou nas contratações de Nia Reed e Maiara Basso. Nenhum time do mundo ganha sem uma oposta de definição. A norte-americana chegou lesionada e jamais conseguiu entrar em forma. Maiara Basso, chinelinho da temporada, foi o pior custo-benefício para o patrocinador. 

3) Sofya ficou devendo. A russa esteve muito abaixo do que poderia render. Raríssimas vezes mostrou algo compatível com o vôlei apresentado na temporada passada. Não fez a diferença como estrangeira.

4) A lesão de Carol Gattaz, peça-chave, pesou contra. Não dá para afirmar que com ela a história seria diferente, mas a simples presença em quadra muda a cara do time, sem contar a ligação com Macris.

5) Comprometimento: Faltou entrega e responsabilidade de parte do elenco em diversas passagens da temporada, como por exemplo, na derrota vexatória para o Alianza, do Peru, no Sul-Americano.

6) Ponteira passadora: O Praia desde que ficou sem Kasiely não encontrou peça de reposição e sofreu em praticamente todos os jogos da Superliga. Monique, sacrificada, ajudou, mas não foi a solução.

7) Banco: um dos diferenciais do Praia para os outros grandes era o elenco, mais precisamente as opções e qualidade das reservas. No passado recente, inúmeras vezes, quem veio do banco resolveu. Marcão, tirando uma peça, ficou refém.