O Mundial da frustração

Afinal, qual a verdadeira identidade do Praia Clube?

A dúvida é o mais cruel dos pensamentos

Por Bruno Voloch
Publicado em 18 de dezembro de 2023 | 06:38
 
 
 
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Indecisão é quando você sabe muito bem o que quer, mas acha que devia querer outra coisa.

O Praia Clube volta ao Brasil após o frustrante Mundial exatamente como saiu.

Ninguém, inclusive o técnico Paulo Coco, sabe a equipe titular.

Pelo que se viu em Hangzhou, na China, a oposta Tainara é a única que desembarcará em alta.

Há quem diga que foi estratégia.

A Superliga responderá.

Fato é que Paulo Coco rodou o time e usou no Mundial praticamente todo elenco.

Não resolveu.

O Praia Clube decepcionou.

Vencer o Sport Center era obrigação.

As derrotas para Vakifbank e Eczacibasi eram certas.

100%.

O que restava, e o Praia Clube sabia do cenário desde a derrota do Minas na estreia, era o jogo que decidiria o bronze contra o Tianjin.

A essa altura não se sabia quem era titular e reserva.

E foi com essa cara que o Praia desperdiçou a oportunidade de finalmente ganhar a primeira medalha em Mundial.

O Praia teve Naiane, Claudinha, Suelen, Natinha, Milka, Adenízia, Lorena, Dobriana, Pri Souza, Kasiely, Monique e Sofya se revezando em quadra na China.

Todo mundo jogou. E em tese, ninguém resolveu.

Conclusão sem discussão, não tem razão.

E a conclusão depois do Mundial, é  que o Praia Clube (ainda) não tem identidade..

É aquilo: o primeiro indício de que alguém está errado, é a sua necessidade de aprovação. Quando estamos certos, a nossa própria convicção já é suficiente.

 

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