O fim da mamata

Marcos Miranda é o novo supervisor da seleção masculina

Bernardinho exige trabalho e CBV, sem saída, demite Fernando Maroni, gestor de Campinas.

Por Bruno Voloch
Publicado em 29 de abril de 2024 | 07:50
 
 
 
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Pode cravar: Marcos Miranda, ex-técnico de Bauru, é o novo supervisor da seleção masculina.

Fernando Maroni foi demitido pela CBV, Confederação Brasileira de Vôlei.

O blog apurou que a mudança foi uma das exigências de Bernardinho. E todo ato tem consequência.

O primeiro é o fim da mamata do antigo funcionário.

O técnico, verdade seja dita, foi cirúrgico.

Pontual.

Marcão é do ramo, exímio profissional e conhece a matéria. Substituiu Carlos Schwanke e foi um dos assistentes da seleção no pré-olímpico de 2023.

Nada mais justo.

Será muito mais útil.

Bernardinho sabe que é melhor errar pelo excesso, do que errar pela omissão.

Ele reconhece indiretamente que a era Renan Dal Zotto se transformou em cabide de emprego. O famoso 'come e dorme'.

O maior exemplo era o cargo de supervisor, que se encaixava perfeitamente no ditado, e foi exercido apenas na teoria virando motivo de chacota internamente.

Era o trabalho dos sonhos.

Imagine acumular a função no clube e na seleção.

Era o caso do dublê, como é conhecido nos bastidores, também gestor de Campinas, vendedor de ilusões.

E ainda há quem não entenda porque o projeto não sai do lugar e não ganha nada.

Mas seleção é coisa séria.

Você pode enganar uma pessoa por muito tempo; algumas por algum tempo; mas não consegue enganar todas por todo o tempo.

É aquela história do elefante em cima de uma árvore: ninguém sabe como chegou lá, mas todo mundo sabe que vai cair.

E acabou caindo.

 

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