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Pode cravar: Marcos Miranda, ex-técnico de Bauru, é o novo supervisor da seleção masculina.
Fernando Maroni foi demitido pela CBV, Confederação Brasileira de Vôlei.
O blog apurou que a mudança foi uma das exigências de Bernardinho. E todo ato tem consequência.
O primeiro é o fim da mamata do antigo funcionário.
O técnico, verdade seja dita, foi cirúrgico.
Pontual.
Marcão é do ramo, exímio profissional e conhece a matéria. Substituiu Carlos Schwanke e foi um dos assistentes da seleção no pré-olímpico de 2023.
Nada mais justo.
Será muito mais útil.
Bernardinho sabe que é melhor errar pelo excesso, do que errar pela omissão.
Ele reconhece indiretamente que a era Renan Dal Zotto se transformou em cabide de emprego. O famoso 'come e dorme'.
O maior exemplo era o cargo de supervisor, que se encaixava perfeitamente no ditado, e foi exercido apenas na teoria virando motivo de chacota internamente.
Era o trabalho dos sonhos.
Imagine acumular a função no clube e na seleção.
Era o caso do dublê, como é conhecido nos bastidores, também gestor de Campinas, vendedor de ilusões.
E ainda há quem não entenda porque o projeto não sai do lugar e não ganha nada.
Mas seleção é coisa séria.
Você pode enganar uma pessoa por muito tempo; algumas por algum tempo; mas não consegue enganar todas por todo o tempo.
É aquela história do elefante em cima de uma árvore: ninguém sabe como chegou lá, mas todo mundo sabe que vai cair.
E acabou caindo.