Salto de qualidade

Sesi acaba com estigma na Superliga: não existe tanto faz contra Campinas

O melhor do recomeço é a renovação da esperança. E renovação com esperança tem dois nomes: Darlan e Lukas Bergmann.

Por Bruno Voloch
Publicado em 29 de abril de 2024 | 07:25
 
 
 
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O projeto do vôlei masculino do Sesi, assim como o feminino, era conhecido como 'tanto faz'.

Isso até encontrar Campinas pelo caminho.

Até então não havia diferença entre ganhar ou perder.

Não mudaria nada, desde que Campinas não estivesse do outro lado da quadra.

O olhar dos responsáveis pelo projeto era indiferente em relação ao resultado final.

Era.

Não se Campinas fosse o adversário.

Mas existem situações na vida onde quebrar o protocolo é absolutamente compreensível. E foi o caso da decisão da Superliga.

Quem enfrenta Campinas nessas circunstâncias tem obrigação de vencer.

O Sesi não se intimidou.

E nem poderia.

Responsabilidade é se arriscar, sem medir consequências.

O time masculino entendeu que era a chance de se livrar de uma vez do estigma 'tanto faz'.

O Sesi foi agressivo do início ao fim.

Ganhou o jogo no individual, leia-se Darlan, e também no coletivo.

A decisão, quem diria, acabaria sendo mais fácil que as quartas de final contra Araguari e a semifinal diante de Joinville.

E assim foi.

O Sesi foi humilde em todas as suas atitudes e ações. E muito competente.

O que o time provou é que sem renovação, não há transformação.

A expectativa é que a conquista da Superliga mude definitivamente a mentalidade do projeto.

Nesse caso, o melhor do recomeço é a renovação da esperança.

E renovação com esperança tem dois nomes: Darlan e Lukas Bergmann.

 

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