O filme Besouro Azul, da DC, chegou nos últimos dias ao serviço de streaming HBO Max e sem precisar alugá-lo para assisti-lo numa plataforma que já é paga, ação que tem se tornando comum dentro dos serviços que onera o consumidor duas vezes.
O filme, que teve a divulgação ofuscada pela importante greve dos roteiristas, quando esteve em cartaz nas salas de cinema, apresenta mais um super-herói na extensa constelação da DC, ao lado de Batman, Mulher Maravilha, Super Man e outros que contam com uma legião de fãs.
O ator Xolo Maridueño, conhecido pelo papel na série Cobra Kai, da Netflix, dá vida ao jovem latino que se torna, sem querer, seguindo a cartilha do heróis, o Besouro Azul. A história se passa no México, com toda a cultura extremante afetiva, ligada à família e com referência as famosas novelas, e com boas críticas ao imperialismo.
Mas, vamos ao que interessa: a brasileira Bruna Marquezine está no elenco, com um papel de extrema importância, sendo uma das protagonistas. Seja como a adulta Jenny do filme ou como a criança Salete, da novela Mulheres Apaixonadas, que lhe rendeu o estrelato ainda pequena, a Bru sabe chorar. Suas atuações são boas em cenas de choro.
O filme é bom, não me surpreendeu muito com a temática juvenil, embora bem feito. A cena final, sim, me cativou, quando entendemos o caráter do herói ser provado.
O roteiro é redondinho, limpo e direto, com sacadas cômicas, e apresenta uma deixa no final para uma continuação, que torço para que aconteça. Seria mais uma celebração para a Bru, que sabe que venceu também pelos livramentos que a vida lhe deu.