Nesta terça, o Atlético inicia sua jornada na Copa Sul-Americana de 2025. É claro que gostaríamos de estar na Libertadores, competição que disputamos quase sempre de 2013 pra cá, mas, já que não foi possível a classificação, a Sula também tem seu charme, e vamos lutar por ela.

Num passado recente, com exceção do Mundial de Clubes, o Galo ganhou todos os títulos que um clube brasileiro pode ganhar. Pra não falar que foram todos, falta só a Sul-Americana, que se juntaria às outras taças internacionais de nossa galeria. Recopa, vaga na Libertadores seguinte e prestígio são alguns dos prêmios pra uma eventual conquista. Torço muito pra que a taça venha, mas, sendo sincero, seria minha “última prioridade” pra 2025.

Se fosse pra arriscar, conhecendo um pouquinho o Cuca, arriscaria que ele não vai preservar todos os titulares em Cusco. Eu preservaria. A altitude complica o jogo e, além disso, ainda teremos cinco partidas (em condições mais normais) pra buscar, com tranquilidade, a classificação pra próxima fase. O grupo é fraco. E vale lembrar: domingo já tem São Paulo, no Mineirão, e precisamos nos recuperar do revés em Porto Alegre.

Imagina perder um titular neste jogo contra o Cienciano? Não acho que vale o risco. Viajaram todos, mas, por mim, Lyanco, Scarpa, Hulk e companhia deveriam assistir à partida sentadinhos no banco, de preferência com um tubo de oxigênio bem próximo em caso de necessidade.

Além da preservação dos principais atletas, seria uma ótima oportunidade pra jogadores que não estão tendo muitas oportunidades, casos de Saravia, Caio Paulista, Igor Rabello, Fausto Vera, Patrick, Bernard, João Marcelo, entre outros. Júnior Santos, esse sim, por ter voltado agora de lesão, precisa de alguns minutos em campo pra reencontrar o quanto antes sua melhor condição.

Que seja uma boa estreia e com vitória, mas, acima de tudo, que todo mundo volte inteiro pra sequência da temporada. No domingo, vencer é inegociável.

Saudações.