Também 1/3 do milho importado pelo mundo é produzido no Brasil. Não é possível que esses números, que são reais e estão em todas as estatísticas da nossa economia, não sirvam para que nossos gestores públicos entendam que a interiorização da economia e a fixação do homem no campo demandam investimentos bem-orientados, preparação de mão de obra, habitação, saúde, creches e educação dignas. Sem falar, claro, em condições para o escoamento eficiente da produção. Vamos continuar assistindo ao aumento das favelas, à degradação das famílias, ao despreparo que corrói recursos públicos e nada constrói. Um país com tanta perspectiva, com uma dimensão continental, merecia políticas melhores para fazer chegar ao seu interior opções de desenvolvimento mais bem-apontadas.