A nota que foi divulgada pela coluna sobre a presença do condenado Gregório Antônio Fernandes de Andrade como palestrante no curso de formação de novos magistrados do TJMG, e efusivamente repudiada pela direção do mesmo TJMG, que disse não ter qualquer responsabilidade na escolha de representantes para proferirem suas palestras, repercutiu. E repercutiu muito, graças a Deus. O STJ decidiu excluir a juíza Cristiana de Faria do treinamento feito pela Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento da Magistratura dos eventos de formação de novos magistrados. O estuprador convidado, felizmente, não fez sucesso. Essas iniciativas carecem de mais critério para serem consolidadas. Convidar uma figura como a que veio a Minas, com uma folha corrida densa e abominável, é um ato de desrespeito com o TJMG e com um Estado de que tem tradição de se compor de um Judiciário respeitável, íntegro e idôneo, cuja história tem uma formação que despreza esses contribuições.