Se considerarmos os valores que entraram no caixa da União, apenas em relação ao Estado e aos municípios mineiros haveria uma discussão pelo pagamento de R$ 267 bilhões, em razão da correção pelos índices da Selic, de 1989 a 2022. A Advocacia Geral do Estado (AGE-MG) já manifestou que fornecerá as informações de que dispuser, mas apenas na condição de terceira interessada. A ação popular contou com a assessoria técnica da Affemg, a Associação dos Funcionários Fiscais de Estado de Minas Gerais. Se essa ação vingar, é de se perguntar: o que fizeram e estão fazendo os técnicos e as nossas autoridades fazendárias, nesses últimos 35 anos? Não poderia ter sido abatido na dívida pública de Minas com a União?