Uma nota publicada pela coluna nessa quarta, 21, sobre a condenação de uma mulher gaúcha, ex-nora de um major do Exército e com quem se casara, ela com 37 e ele com quase 80 anos, despertou uma série de mensagens que nos chegaram com dados sobre situações muito semelhantes, Brasil adentro. Segundo dados que nos foram enviados, há no Brasil mais de 60 mil filhas de militares, de magistrados e de diplomatas, casadas apenas no religioso ou em união estável, que não oficializam suas relações exatamente para seguirem recebendo pensões de seus pais. Formalmente, são solteiras e receberão pensões até o final da vida. Os custos dessa fraude significam um rombo pago, mas tolerado pelo orçamento da União de mais de R$ 3 bilhões por ano. Nada se faz.
Fraudes em aposentadorias de militares
Há no Brasil mais de 60 mil filhas de militares, magistrados e diplomatas que não oficializam suas relações para seguirem recebendo pensões de seus pais
