E o texto da recomendação feita pelo Ministério Público Federal (MPF) continua: “Considerando, por fim, que as irregularidades na gestão dos recursos federais destinados ao município de Uberlândia para a execução de serviços laboratoriais de patologia e análises clínicas tiveram o condão de lesar o próprio Sistema Único de Saúde (SUS), havendo não só possibilidade de incidência da Lei de Improbidade e da legislação criminal, mas também atuação específica direcionada à proteção do direito à saúde da população propriamente dito, RECOMENDA que se abstenha de renovar ou celebrar qualquer tipo de contrato ou parceria com o laboratório Check-Up, a não ser mediante o devido processo licitatório, com fincas a permitir a participação de outros interessados”. Os procuradores da República, doutores Cleber Eustáquio Neves e Leonardo Andrade Macedo, querem analisar pagamentos realizados pelo município de Uberlândia ao laboratório Check-Up desde 2019. Da parte da coluna, cinco anos de auditoria é um bom prazo para “considerandos” a perder de vista.