A busca da solução dos problemas por meio da conciliação tem sido um diferencial da gestão do MPMG. Em vez de eternizar discussões sobrecarregando indefinidamente o Judiciário, o procurador geral Jarbas Soares tem atuado como um incentivador da composição para evitar disputas intermináveis que muito prejudicam, principalmente, a sociedade. Foi nesse espírito que ocorreu a solenidade de assinatura de um termo de acordo entre o Ministério Público, o Estado de Minas Gerais, representado no ato pelo vice-governador Mateus Simões, a Prefeitura de Capitólio e Furnas, em relação à inundação ocorrida em janeiro deste ano. Em apenas sete meses, dada a eficiência da condução das negociações pelo Centro de Apoio Operacional do Meio Ambiente (Caoma), que tem à frente o promotor Carlos Eduardo Ferreira Pinto, e pela Advocacia Geral do Estado, no ato representada pelo advogado geral adjunto Fábio Nazar, foi construída uma solução que sepultou três ações civis públicas que certamente se arrastariam por anos. O termo assegurou o desassoreamento imediato de 12 km do canal do rio Piumhi, que cruza a cidade, além de valores para os atingidos e investimento em programas ambientais. Um feito muito comemorado pelo prefeito de Capitólio, Cristiano Geraldo da Silva, graças, segundo o procurador Jarbas Soares, ao fato de as partes terem tido “a sabedoria de sentar para conversar”. A solenidade, realizada na sede do MPMG em BH, contou, ainda, com as participações da secretária de Estado do Meio Ambiente, Marília Melo, do presidente de Furnas, Caio Pompeu, e do advogado da empresa, Décio Freire, do deputado federal Marcelo Álvaro Antônio, do deputado estadual Antônio Carlos Arantes, do diretor da Eletrobras Bruno Eustáquio Carvalho e dos promotores que atuaram no feito André Silvares, Lucas Greco e Rodrigo Brasil.