O Brasil tem lutado todos os dias para ajustar o quebra-cabeça do Orçamento fiscal, cortando o que se pode para fazer as despesas e investimentos públicos caberem na arrecadação, sem deixarem de fora pelo menos o excessivamente essencial. Nesses tempos não se viu um movimento organizado no sentido de reduzir os fundos Partidário e Eleitoral, duas imoralidades na forma como são alimentados e utilizados, pagando salários, aluguéis de casas e fretamento de aviões para caciques partidários. Tudo em afrontoso confronto com o Brasil da fome, das populações que vivem nas ruas, dos que morrem sem socorro nas filas dos hospitais. E não se ouve de nenhum homem público uma voz de protesto contra tamanha falta de decência.
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