Uma grande preocupação de quem quer investir em um novo negócio no Brasil está ligada aos trâmites de licenciamentos ambientais. Duas atitudes poderiam ajudar muito no saneamento dessas dificuldades: a primeira seria tornar a legislação mais clara, aberta e rápida de ser cumprida quando estão na mesa eventuais compromissos de compensações; e a outra deveria se ocupar da solução da falta de aparelhamento técnico e de pessoal das instituições oficiais que recebem e analisam pedidos de licenciamento que ali tramitam, que quase sempre impõem aos interessados uma espera por prazos que nunca são compatíveis com a capacidade de espera por parte desses investidores. Os excessos das disposições legais são uma lástima, muitas vezes inviabilizando investimentos, negócios e a geração de emprego e renda por causa do pé de pequi, ou do ninho de jararaca, ou de uma pedra achada com uma inscrição que alguém disse ser rupestre. Isso tem que ser repensado.