LUIZ TITO

Meio ambiente II

Estado não tem a dimensão do ônus que representa para produtor ter que custear a pesquisa e a geração de informações sobre a fauna e a flora


Publicado em 29 de novembro de 2021 | 04:00
 
 
 
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Essa região tem como alternativas a pecuária de corte e de leite, a última menos representativa, e ambas precisam de pasto, que muito sofre com a falta de chuvas. A geração de energia solar também vem se apresentando como investimento propício, conjugando o valor das terras e a forte insolação. Mas tudo vai ficar suspenso. O Estado tem a dimensão do ônus que representa para o já achatado produtor ter que custear a pesquisa e a geração de informações sobre a fauna e a flora? Para se conhecerem tais características estão sendo, com essa resolução, transferidos para o proprietário de terras e o investidor esses ônus. Uma região que pagou o preço de seu abandono político, agora vai pagar por ter reservas que foram preservadas pelo desinteresse político, pelo subdesenvolvimento, mas com miséria e fome. Isso é uma condenação perpétua. Pergunta-se se há parlamentares que representam aquela região, na Assembleia e na Câmara. É função do IEF e da Semad legislar? Já não chega o preço que paga o Projeto Jaíba para existir? 

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