A decisão do governo Zema de não participar com a parte que cabe ao Estado no custeio das despesas do IPSM vai fazer o copo transbordar. As dificuldades do relacionamento dos militares da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros com o governo já vem se arrastando desde o que a classe qualificou como uma traição de Romeu Zema o descumprimento do acordo celebrado de pagar em três parcelas a recomposição dos vencimentos, que não é reajuste salarial, cujo rombo foi criado pela inflação de uma década. Zema agora quer decretar em uma só paulada a impossibilidade de o Instituto de Previdência dos Servidores Militares existir. E vai empurrando com a barriga o IPSM para o abismo.