Tadinha da Samarco. A expressão cai como luva à forma que a empresa, que causou o maior desastre ambiental da história do país e segundo mais grave do mundo, em Mariana, tem sido tratada, em alguns casos, pela Justiça.
Em julho de 2023, a juíza da 2ª vara cível de Mariana, Fernanda Rodrigues Guimarães Andrade Mascarenhas, não acolheu pedido do Ministério Público, no sentido de que a Fundação Renova, com suas fomentadoras Samarco, Vale e BHP, fossem obrigadas a realizar obras de recuperação e manutenção na capela de Nossa Senhora das Mercês, em Bento Rodrigues, distrito arrasado pelo rompimento da barragem de Fundão. A capela, tombada pelo Iepha, foi construída por volta de 1750. Mas nem isso foi suficiente para sensibilizar a juíza.