Há muito, lemos que Bill Gates tem dois hábitos noturnos para dormir bem. Diz o bilionário, que devemos terminar o dia sem problemas, “tudo é uma questão de manter a mente quieta, a espinha ereta e o coração tranquilo”, como cantava o saudoso Walter Franco. Segundo Gates, consultar o celular, acompanhar o noticiário da noite, principalmente em 2025, não ajudará em nada.

Saiba se aliviar

O truque de Bill Gates é “lavar a louça todas as noites”, para aliviar a ansiedade, disse ele em 2014. No último feriadão, testamos essa estratégia, ouvindo música. No Youtube, do nada, surgiu uma antiga canção, “Saiba”, de Arnaldo Antunes, cantada por Adriana Calcanhoto. Trilha sonora ideal, enquanto Donald Trump bombardeava a “Ira do Irã”, como escreveu Djavan.

Saiba ouvir

“Todo mundo foi neném, Einstein, Freud e Platão, também Hitler, Bush e Sadam Hussein, quem tem grana e quem não tem. Saiba, todo mundo teve infância, Maomé já foi criança Arquimedes, Buda, Galileu e também você e eu. Saiba, todo mundo teve medo, mesmo que seja segredo, Nietzsche e Simone de Beauvoir, Fernandinho Beira-Mar”.

O mundo é lindo, com Jordana Escobar. Foto: Edy Fernandes/Divulgação

Saiba cantar

“Todo mundo vai morrer, presidente, general ou rei, anglo-saxão ou muçulmano, todo e qualquer ser humano. Saiba, todo mundo teve pai, quem já foi e quem ainda vai, Lao Tsé, Moisés, Ramsés, Pelé, Ghandi, Mike Tyson, Salomé. Saiba, todo mundo teve mãe, índios, africanos e alemães, Nero, Che Guevara, Pinochet e também eu e você”.

Saiba saber

É difícil imaginar, mas também foram crianças: Trump, Netanyahu, o aitolá Khamenei, os filhos do Hamas, Putin, Zelensky; os guerreiros do Sudão, do Iêmen e do planeta inteiro, em guerras, desde que o mundo é mundo. Ah! Como são cruéis e perigosas, essas crianças de 60, 70, 80 anos. E também tolas, pois querem afundar o barco onde todos nós estamos.

Saiba mudar

Dividimos a louça e a música, com esse texto, dia 22, sem saber se, hoje, 28, o mundo ainda existe como antes. Na TV, também “sem querer”, o Youtube passava de documentários sobre arte a outros, revivendo a Segunda Guerra Mundial com Hitler e sua turma, matando milhões. Nem a primeira Copa do Mundo de Clubes, nos Estados Unidos, abafava as bombas no Oriente Médio.

A vida e o mundo são perfeitos, com Júlia Couto. Foto: Edy Fernandes/Divulgação

Saiba ignorar

“Triste fim de Policarpo Quaresma”. A pergunta é idiota e nem a filosofia consegue responder: por que desde sempre, países destroem outros, matam inocentes, roubam e destroem. Tudo por dinheiro, poder, “tesão” ou simples maldade? A última guerra, vencida pelos Estados Unidos, salvo grosso engano, foi a do Golfo, em 1991. Isso porque eles têm, mas sabem que não podem mais usar a bomba atômica, depois da “Rosa de Hiroshima”. Eles têm colegas neste clube mundial.

Saiba relembrar

Mesmo detendo “milhões” de bombas, os Estados Unidos sofreram o dia 11 de Setembro de 2001 e “perderam” guerras contra países miseráveis como Vietnã e Afeganistão, de onde a Rússia também saiu com o rabo entre as pernas. Do Iraque nem é bom falar! Pois, voltando ao Afeganistão, depois de muito dinheiro e vidas irem para o ralo, o pobre país está, de novo, sob o nefasto Talibã. Então, pra quê tudo isso?

Lança Perfume

O “trem” tá tão feio no Oriente Médio, que ninguém fala mais sobre Rússia X Ucrânia. Pelo menos até um próximo grande ataque de um lado ou de outro.

Com a Europa no meio, babando e impotente, o mundo está nas mãos, nos dedos e mísseis dos Estados Unidos, Rússia e China.

Também no feriadão e “sem querer”, na Netflix, revimos o filme, “A Soma de Todos os Medos” de 2002, ficção tratando a ameaça real do fim do mundo agora.

No mínimo, nove países têm bombas atômicas que não podem usar. Eles dizem, digamos, que elas servem apenas como armas de dissuasão.

Se a Terceira Guerra Mundial acontecer, tchau Terra Azul.

Em 1815, o vulcão Monte Tambora, na Indonésia, entrou em erupção e causou o famoso “Ano Sem Verão”, em 1816.

A enorme quantidade, de cinzas e gases na atmosfera, bloqueou o sol, causando um resfriamento global, fome, doenças e mortes na Europa e até nos Estados Unidos.

Imaginem uma nuvem nuclear e mundial.