Arte política
A maior coleção de arte pop e política do Brasil está pela primeira vez em Belo Horizonte. Quase 300 obras produzidas durante o regime militar: “Política e Vanguarda (1964/85) na coleção Lili e João Avelar”, inaugurada, ontem, no Museu Inimá de Paula. Como “uma maldade por dia é permitida”, gostaríamos de registrar o fato de não termos visto o outro lado da moeda.
Arte dupla
Por exemplo, uma tela ou uma “instalação” sobre o cofre de Adhemar de Barros roubado, em 1969, pelo grupo terrorista VAR-Palmares de Carlos Lamarca, Dilma Roussef e companheiros, mas tudo bem! Nem mesmo uma simples escultura com as metralhadoras que usavam para assaltar bancos. Voltando à exposição! Trabalhos revelando motivações políticas e sociais.
Arte rara
E evidenciando transformações de linguagens que geraram práticas experimentais e conceituais no Brasil. O curador da exposição e colecionador, João Avelar, reuniu trabalhos que convergem na tomada de posição frente aos dilemas éticos e sociais contemporâneos. Estéticas centrais que marcaram as artes visuais de 1964 a 1985.
Arte dura
Desenhos, fotografias, pinturas e esculturas que poderão ser vistas público até o dia 18 de agosto. “É sobretudo nos anos 1960 e 1970 que testemunhamos uma recusa dos meios tradicionais da arte e de uma busca por referências ao mundo contemporâneo”, enfatiza o curador, João Avelar.
Arte pura
O mineiro Décio Noviello terá destaque especial, com pinturas, desenhos, gravuras, fotografias e vídeo, incluindo o registro de ação realizada na histórica exposição “Do Corpo à Terra”, de 1970, em Belo Horizonte, quando o artista, então capitão do exército, utilizou granadas das forças armadas, para “pintar” o Parque Municipal e o Palácio das Artes.
Guignard imortal
Neste ano a Escola Guignard comemora 80 anos de sua fundação. Para marcar a data, uma parceria entre Escola Guignard e a Lemos de Sá Galeria de Arte. Amílcar de Castro (ex-aluno de Guignard), Cláudia Renault, Eymard Brandão, Jade Liz e Marco Túlio Resende, estarão expondo.
Guignard fértil
Os artistas de épocas distintas tiveram formação na escola e aprenderam com Amílcar de Castro: “A árvore desenha o céu … e o homem desenha o tempo na imensidão do sonho”. “Desenho Tempo Matéria” tem abertura dia 20 e visitação do dia 22 a 22 de maio, na Lemos de Sá Galeria, Mangabeiras.
Palácio dos vinhos
Dias 20 e 21, no Parque do Palácio das Mangabeiras, “Vinho na Vila”. Programação gratuita com as aulas "Harmonizar vinho e comida é importante?”, com o professor da Associação Brasileira de Sommeliers – ABS Minas, José Maurício Resende, no sábado e "A expansão do Enoturismo de MG e seus vinhos de alta qualidade”, com o também professor da ABS Minas, Horácio Morais Barros, sábado e domingo.
Palácio de delícias
Cozinha show com a chef do Cabernet Butiquim, Jana Barrozo, em pratos harmonizados com três opções de vinhos por Larissa Fin; shows de jazz; opções gastronômicas variadas; feirinha de produtores locais; bar de vinhos bar com travessas de queijos e frios, drinques e vinhos na taça.
Minas da moda
O presidente da Federação das Indústrias de Minas Gerais - FIEMG, Flávio Roscoe, analisou os números do Panorama Setorial da Indústria da Moda, atualizado em fevereiro, quando Minas teve participação na indústria da moda equivalente a 13,4% e 10,7%, e considerou que, apesar dos desafios, como a diminuição na arrecadação de ICMS, "a indústria da moda continua a ser pilar para a economia local."
Minas moda
Tudo é destaque na 31ª edição do Minas Trend, que termina, hoje, no Minascentro. Promovido pela FIEMG, o maior salão de negócios do segmento na América Latina, reúne lançamentos das coleções de primavera-verão 2025. Mais de 120 marcas distribuídas em vestuário, joias e bijuterias, bolsas e calçados, lingerie, moda-praia e pijamas, além dos segmentos crianças, bebês e adolescentes.
Minas trem
E na 31ª edição do Minas Trend, o Circuito Liberdade apresenta a força criativa de Minas. As atrações acontecem até dia 21, de forma totalmente gratuita. Diferentes iniciativas em diversos equipamentos, apresentando a moda para além do lado comercial: memória, trabalho manual, sustentabilidade, pensamento acadêmico, construção de figurinos.