Se Minas é o maior produtor de café do Brasil, com 54% da área plantada no país, e o Brasil é o maior produtor e exportador do mundo, quer dizer que nós, mineiros, somos os maiorais e modestos?
Se Minas Gerais fosse um país, seria responsável pela maior produção cafeeira do mundo. E isso, sem falar do café especial, o queijo artesanal, a cachaça, o azeite e o vinho; a tradicional e a nova cozinha de Minas. Na esteira, acabamos de participar de dois eventos, aqui, devidamente registrados em fotos. Ambos há uma semana.
Primeiro, na Specialty Coffee Expo, em Chicago, Estados Unidos, o Governo de Minas, que teve estande próprio na feira pela primeira vez, apresentou os roteiros turísticos Rota Cafés do Sul Minas e Rota do Café do Cerrado Mineiro, com patrocínio da Codemge e apoio do UniBH e Sebrae Minas. Grande detalhe. Em 2014, café cultivado no Sítio Baixadão, em Cristina, Mantiqueira, foi arrematado pela Starbucks por US$ 23,80 por libra-peso, em um leilão, quebrando o recorde.
Em 2017, o café especial mais caro do mundo, o da Fazenda Bom Jardim, em Patrocínio, teve a saca de 60 kg comercializada em um leilão internacional realizado pela Alliance for Coffee Excellence (ACE) por R$ 55.457,60 (US$ 11.003,84).
Já aqui no Brasil, percorremos, do dia 12 ao 14, a Rota Cafés do Sul de Minas: Três Pontas, Cambuquira, São Lourenço, Baependi, Caxambu e Cruzília. Ela reúne seis experiências turísticas relacionadas ao café: Paiol Café Boutique (Três Pontas), Fazenda Santa Quitéria (Cambuquira), Fazenda Catiguá (Cambuquira), Parque das Águas (Caxambu), Café Seival (Baependi) e Laticínios Paiolzinho (Cruzília). Chega de ler e escrever, vamos beber. Café, claro.