Tesouros da vida
Aqui entre nós, até tem coisa melhor que o Patrimônio Cultural do estado, o Coral Lírico de Minas Gerais, comemorando 45 anos, com “Paixão Segundo São João”, de J. S. Bach, mas não podemos falar. Brincadeira! Podemos sim, os 50 anos, com ou sem Bach, em 2029. Uma coisa é certa, até tem coisa melhor que “Paixão Segundo São João”, de J. S. Bach, mas não podemos escrever aqui. Mentira! Outra obra de Bach.
Tesouros múltiplos
Um pouco de História! Apresentada pela primeira vez na Alemanha, terra de Bach e outros mestres, em 1724, esta obra, mais que prima, completa 300 anos, agora, em abril. Concerto terá a participação da Orquestra Sesiminas e solistas convidados do Brasil e do exterior. Sem mais delongas, amanhã, às 20h, no Grande Teatro Cemig Palácio das Artes. Claro! Onde mais?
Tesouros vocais
História pouca é bobagem. O povo de Leipzig, Alemanha, se preparava para a Semana Santa de 1724. No dia 7 de abril, foi apresentada, pela primeira vez, na Igreja de São Nicolau, “Paixão Segundo São João”, um oratório composto pelo mestre do Barroco, Bach. Além da Orquestra Sesiminas e músicos convidados, os solistas Rodrigo Del Pozo (Chile), Stephen Bronk (EUA), Estefania Cap (Argentina), Melina Peixoto, Filipe Santos, Marcio Bocca e Elias Magalhães.
Tesouros de tinta
Outra atração será a presença do artista Carlos Bracher, que pintará ao vivo, no teatro, durante a apresentação. Após finalizado, a tela entra para sua série “Belo Horizonte”. Bracher, orgulhoso órfão de Vincent van Gogh, vai deitar e rolar. Quer dizer, ao som de uma das peças mais lindas da música, certamente dará ares de Leipzig e 1774 a Belo Horizonte, 300 anos depois. Tudo imperdível.
Tesouros de ouro
Mas não esqueçamos o aniversariante principal. Um dos maiores e mais tradicionais coros do país, o Coral Lírico de Minas Gerais teve a maior parte de sua trajetória acompanhada de perto pela hoje diretora artística da Fundação Clóvis Salgado, Cláudia Malta. A gestora destaca a tradição acumulada pelo coral na interpretação de óperas e a versatilidade de seus integrantes, responsáveis por espetáculos que dialogam com a música popular e as peças sacras.
Tesouro argentino
E essa apresentação será ímpar por marcar o primeiro ano de Hernán Sánchez Arteaga como diretor musical e regente titular do Coral. Nascido na Argentina, o maestro já havia atuado junto ao Coral Lírico de Minas Gerais como convidado. Agora, regente titular, Hernán define como um privilégio a reger o concerto que marcará essa união de datas tão representativas.
Nova inconfidente
Na Rádio Inconfidência, mais uma voz para contribuir com a a informação Nota 10. Rosália Dayrell estreou a coluna “Ponto de Partida”, às 13h30, na AM e FM. A jornalista vai comentar e refletir sobre assuntos do cotidiano que estão na mídia. Rosália Dayrell fez carreira em gestão de Comunicação e Marketing, atuando em diversas capitais brasileiras. Também atuou na cobertura jornalística do Palácio do Planalto e Ministério da Fazenda.