17 jogos em 65 dias. É isso que é esperado pelo Cruzeiro a partir da próxima semana, quando se inicia a final do Campeonato Mineiro. Duas partidas da final do Estadual, seis partidas da fase de grupos da Copa Sul-Americana e mais nove partidas do Campeonato Brasileiro. Acho que é o que todo mundo queria.
Poderia ser mais se não fosse a eliminação precoce na Copa do Brasil. Mas, como todo mundo disse, essa cicatriz tem que ficar aí para se lembrar do que aconteceu na Paraíba e buscar o melhor sempre nas competições restantes de 2024.
Sempre quando se tem uma maratona pela frente, a pergunta que vem é sobre poupar ou não em determinada competição. E eu já tenho a minha resposta: não! Não dá pra escolher entre Série A do Brasileiro e Copa Sul-Americana. E não sou adepto também daquele discurso que muitos falam: “Ah, Brasileirão são muitos jogos. Dá para recuperar depois”. Tem que entrar com o melhor sempre.
Claro que, se chegar em uma fase mais decisiva na Copa Sul-Americana, aí você pode pensar nisso. Mas preservar no Brasileiro por causa de fase de grupos eu não vou concordar nunca. E vejo boas peças no elenco do Cruzeiro para caso um acabe sentindo a sequência de jogos, outro entre no lugar e dê conta do recado.
Mas vamos lá. Chegou o momento que a gente queria. Agora é o elenco mostrar forças e iniciar bem o Brasileirão e conquistar o primeiro lugar no grupo B da Copa Sul-Americana. Achou que eu esqueci do Estadual? Claro que não. E acho que o Cruzeiro briga em condição de igualdade pela taça. Ainda acho que pelo elenco, pelo tanto que gasta, o Atlético é o favorito. Mas também era nos dois últimos clássicos e o time estrelado fez o que fez. Vamo que vamo, Cruzeiro…