Uma força-tarefa acontece, na manhã deste domingo (10 de agosto), no Instituto Médico Legal (IML) Central de São Paulo, após a queda do avião da Voepass que matou 62 pessoas. O IML, localizado na região Central da capital paulista, foi fechado para um trabalho exclusivo às vítimas do acidente. Sendo assim, as demais ocorrências da cidade serão distribuídas para outras unidades do instituto. 

A expectativa é que, ainda nesta manhã, com a chegada dos primeiros corpos ao IML, se inicie o processo de identificação. A unidade conta com mais de 20 médicos, além de equipes de odontologia legal, antropologia e radiologia. Ainda, para reforço, outras cinco equipes estão sendo enviadas para Vinhedo para auxiliar no recolhimento dos corpos. 

Os três primeiros corpos das 62 vítimas do acidente com o avião já foram retirados do local da queda pelos agentes das forças de segurança de São Paulo e encaminhados para o Instituto Médico Legal (IML) Central de São Paulo.

Por volta das 21h30 desta sexta-feira, sob forte chuva, um caminhão frigorífico chegou ao prédio do IML Central. Segundo funcionários, ele será usado para auxiliar na disposição dos corpos na unidade. Duas vans chegaram logo em seguida transportando acrílicos para disposição de corpos, segundo informaram os motoristas dos veículos. Eles não souberam dizer se os objetos foram levados para lá devido ao acidente em Vinhedo.

Auxilio na identificação

Para auxiliar na identificação dos corpos, as famílias precisam apresentar na sede do IML Central qualquer exame ou documentação médica das vítimas, como exames radiológicos, médicos ou odontológicos. Pode ser, também, tratamento odontológico, como canal, implante, próteses, panorâmica, aparelho ortodôntico, assim como qualquer tratamento médico para próteses, ajudam no processo, informa o IML.

Isso ocorre porque, para a identificação, é necessário ter algum elemento para comparar com os corpos. Para ajudar na identificação, material genético está sendo recolhido também no Paraná.