A aeronave ATR 72-500, utilizada pela Voepass no voo que caiu em Vinhedo, no interior de São Paulo nesta sexta (9), faz parte da frota de companhias aéreas de vários países e atuam em voos regionais de rotas domésticas, ou seja, para distâncias mais curtas. O acidente com a aeronave nesta sexta deixou 61 mortos. Não houve sobreviventes. 

O avião é da fabricante franco-italiana ATR, companhia fundada em 1981 e que tem sede na França. A empresa afirma já ter vendido mais de 1.800 aviões ao redor do mundo para mais de 2.000 rotas.

De acordo com a ficha técnica da ATR 72-500, o avião tem cerca de 27,2 metros de comprimento, e a envergadura (distância entre as asas) chega a 27,05 metros. Em sua configuração padrão, a aeronave tem capacidade para 68 passageiros.

Segundo a Voepass, o modelo é um turboélice bimotor de médio porte e asas altas (acima da fuselagem, diferentemente do observado em aviões maiores de fabricantes como Boeing, Airbus e Embraer) com projeto voltado para o mercado civil de transporte regional.

Em janeiro de 2023, um modelo ATR 72 esteve envolvido em um acidente aéreo no Nepal. Mais de 70 passageiros morreram na ocasião.

Voando em sua capacidade máxima, o alcance do avião é de quase 1.400 km, mais do que suficiente para percorrer a distância entre São Paulo e Cascavel (PR), por exemplo. A velocidade máxima durante o voo de cruzeiro (fase em que a aeronave já está em alta velocidade e altitude) é de 510 km/h.

Tragédia

Um avião desse modelo, operado pela Voepass e com 61 pessoas a bordo, 57 passageiros e quatro tripulantes, caiu em uma área residencial de Vinhedo, no interior de São Paulo no início da tarde desta sexta. 

O avião, que viajava de Cascavel (PR) para Guarulhos (Grande São Paulo), caiu na altura do número 2.500 da rua Edueta, no bairro Capela.

(Folhapress)